SAÚDE
50% da população terá problema de saúde mental, diz estudo
Estudo da Universidade de Queensland diz que a população terá problema até aos 75 anos.
Em 02/08/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O estudo, liderado por John McGrath e Ronald Kessler, com colegas de 17 outros países, analisou dados globais de mais de 150 adultos, de 29 países, recolhidos entre 2011 e 2022. Foi agora publicado na revista científica The Lancet Psychiatry.
Uma nova investigação científica, liderada por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália e da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, apurou que uma em cada duas pessoas com 75 ou mais anos vai desenvolver algum tipo de problema de saúde mental.
>> Siga o Portal CORREIO CAPIXABA no Instagram
O estudo, liderado por John McGrath e Ronald Kessler, com colegas de 17 outros países, analisou dados globais de mais de 150 adultos, de 29 países, recolhidos entre 2011 e 2022. Foi agora publicado na revista científica The Lancet Psychiatry.
>> Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos
McGrath revela que os resultados mostram uma alta prevalência de problemas de saúde mental, com metade da população mundial a desenvolver pelo menos um problema até aos 75 anos de idade. “Os problemas mais comuns foram disturbios do humor, como a depressão e a ansiedade. Apuramos que o risco de algumas doenças mentais difere entre gêneros”, assinala o pesquisador.
Depressão e fobias
Por exemplo, segundo os resultados do estudo, verificou-se que problemas como a depressão, fobias específicas e stress pós-traumático eram problemas mais comuns entre as mulheres. Por outro lado, entre homens eram mais comum a frequência de problemas como alcoolismo, depressão e fobias específicas.
Os pesquisadores assinalam que “o pico de idade para se registrarem os primeiros sintomas” foi aos 15 anos, com a média “aos 19 anos em homens e 20 em mulheres”.
“Motiva a necessidade de investir em neurociência básica para perceber como é que estes distúrbios de desenvolvem”, consideram os cientistas.
Por sua vez, Kessler aponta que falta também investimento em serviços de saúde mental com foco principal nos jovens.
“Ao perceber a idade a que estas doenças normalmente surgem, poderemos desenhar intervenções de saúde pública à medida e alocar recursos para garantir um apoio permanente e apropriado disponível para os indivíduos em risco”, termina. (IstoÉ - https://istoe.com.br/autor/diego-sousa/)
Leia também:
> Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos
> OMS: Medidas contra tabaco protegem 71% da população
> Atividades nas US destacam a importância do aleitamento
> Ministério da Saúde quer salas de amamentação em UBSs
> Serra realiza testagem para Covid-19 sem agendamento
> Serra abre agendamento para vacinação nesta segunda (31)
> Marataízes capacita enfermeiros em urgências e emergências
> Quebrar o silêncio ajuda prevenir suicídios, dizem especialistas
> Importação de Cannabis cresce 93% em 12 meses, diz Anvisa
> Secretarias de Saúde de todo Brasil terão recursos ampliados
> Cariacica amplia médicos e abre US nos finais de semana
> Linhares realiza mais um mutirão de vacinação neste sábado
TAGS: POPULAÇÃO | ESTUDO | SAÚDE | PROBLEMAS | MENTAIS