NEGÓCIOS

7 clubes de assinatura que fazem sucesso, depois da moda.

Vimos que o interesse por vinhos crescia no Brasil, explica Rogerio Salume, fundador da Wine.

Em 17/05/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O clube de assinatura de vinhos ClubeW começou cedo: inaugurou em 2010, dois anos após a criação da sua companhia-mãe, a loja virtual Wine.com.br.

“Vimos que o interesse por vinhos só crescia no Brasil e queríamos democratizar o consumo consciente da bebida, descomplicando o mundo do vinho”, explica Rogerio Salume, CEO e fundador da Wine.com.br.

Todos os meses, os assinantes recebem dois rótulos diferentes, um corta gotas colecionável e uma revista especializada, com conteúdos sobre esse universo. O ClubeW trabalha com cinco planos diferentes: One (66 reais por mês); Fresh (100 reais por mês); Classic (124 reais por mês); Espumantes (124 reais); e Premium (260 reais).

Em cada opção de plano, é possível escolher duas, quatro ou seis garrafas dos rótulos oferecidos no mês - os preços acima são para duas garrafas. De acordo com Salume, o valor final das seleções tem pelo menos 25% de desconto em relação ao preço praticado no mercado.

Todos os vinhos são enviados em uma caixa especial da empresa, para manter a segurança no transporte das garrafas. Para fazer a curadoria dos vinhos, o negócio conta com uma equipe de “winehunters”, que caçam os vinhos selecionados para os diversos modelos de assinatura. Segundo o empreendedor, faz parte da experiência os assinantes não escolherem os rótulos que irão receber, pois confiam nessa equipe. 

Hoje, 140 mil pessoas assinam a plataforma em todo o Brasil. “Isso só foi possível graças à relação de confiança que criamos com nossos sócios do clube, pelo investimento constante em melhorias, produtividade e inovação, além do contato direto com os produtores”, explica Salume.

Que conselho daria para quem quer ter um clube de assinaturas? “Eu diria para ele investir em algum produto que possua recorrência de compra, para preparar muito bem sua estrutura logística e, claro, escolher algo que ele realmente se identifique e tenha prazer.”

Por Mariana fonseca/EXAME