A crise segundo Albert Einstein.

Começou o novo ano, esperanças e promessas renovadas. O verão está aí, praias cheias, chuvas caindo em algumas regiões, enfim, é para frente que devemos andar.

Durante o ano passado ouvi pessoas de diferentes classes social, educacional, empresarial e religiosa, dizendo que 2015 estava marcado por enormes dificuldades, crise econômica, administrativa, política, desemprego e deveria ser esquecido. Muitas coisas ruins aconteceram, ou melhor, foram descobertas e continuaram acontecendo, como por exemplo, o envolvimento de pessoas “grandes” na arquitetura e na execução do plano criminoso de desvios de recursos financeiros, ferindo o orgulho do povo brasileiro, na Petrobras. Tivemos entraves políticos. Um culpando aos outros, os outros culpando a um e assim o Brasil parou.

Não é a primeira e, certamente, não será a última vez que essas vergonhas acontecem, a corrupção no País é vovó, centenária, talvez, milenar.

O pior é que neste cenário, pessoas deixam de realizar o que é importante, prioritário e dedicam  tempo promovendo e valorizando crises, como se fosse a solução de tudo.

Meu avô, não frequentou universidade, mas, era Doutor em “fazer acontecer na prática”, dizia: Deus é Grande, para quem pensa, acredita e trabalha! A crise é problema para uns e solução para outros.

Estava eu lendo sobre Albert Einstein e, de fato, o que dizia faz todo sentido:

“Não pretendemos que as coisas mudam se fazemos sempre o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e empresas, porque ela traz progresso. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É nas crises que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise supera a si mesmo sem ficar superado. Quem atribui a ela seus fracassos e suas penúrias violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise, não há desafios. Sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise, não há mérito. É nela que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.”

Autor:

Prof. José Luiz Mazolini

Sobre o autor:

É diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, professor universitário, estrategista em marketing & negócios, consultor empresarial e carreira profissional e Palestrante.  www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br.