SAÚDE
A evolução da medicina baseada em evidência da Efetividade Clínica.
Denise Basow, MD, é presidente e CEO da Unidade de Negócios de Efetividade Clínica.
Em 23/06/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Efetividade Clínica pode ser definida como “a aplicação dos melhores conhecimentos, obtidos com base em pesquisa, experiência clínica e nas preferências do paciente, visando sempre alcançar excelência nos processos e resultados positivos no cuidado”. A efetividade clínica compreende entre outros pontos, a obtenção de evidências, mudança de condutas e o impacto proporcionado pela alteração de alguma prática, o que normalmente ocorre por meio de auditorias clínicas e feedbacks de pacientes. Além disso, está diretamente relacionada ao atual momento das instituições de saúde, inclusive no Brasil, que buscam cada vez mais adotar políticas de governança clínica, equilibrando os valores clínicos e econômicos.
O setor está em uma fase de assimilação dos novos modelos de pagamento e de entrega dos serviços médicos. Por outro lado, está cada vez mais animado com as mudanças e inovações tecnológicas capazes de proporcionar um aumento da eficácia clínica. Esse foco intensificou-se na medida em que os sistemas de saúde em todo o mundo têm realizado esforços para reduzir custos e, ao mesmo tempo, aprimorar a qualidade e a segurança do atendimento, assim como facilitar o acesso aos tratamentos e melhorar a experiência dos pacientes. Para alcançar objetivos, é preciso incrementar processos e fazer uso de ferramentas capazes de otimizar a tomada de decisão clínica. Assim como, é necessário estar preparado para lidar com esses novos modelos de atendimento.
Além disso, nos últimos anos, o volume de informações geradas tem sido impressionante. As possibilidades de aproveitamento desses dados clínicos também estão aumentando, e em muitos casos, de uma maneira mais rápida que o sistema de saúde consegue absorver. Desta forma, não é surpresa que o setor de saúde não tenha avançado substancialmente rumo a uma maior padronização do atendimento, reduzindo a indesejável variabilidade entre regiões e provedores e, mais do que isso, que continue lutando com uma série de desafios que impedem de disponibilizar cuidados médicos de alta qualidade, com segurança e preços acessíveis.
A resposta para esses desafios é encontrada no conceito de soluções integradas, que funcionam em total sincronia com tecnologias pré-existentes e entregam o que realmente foi prometido. As organizações de saúde não deveriam ter que alcançar seus objetivos reaproveitando soluções tecnológicas na esperança que funcionem bem com os investimentos já realizados.
Essa responsabilidade de integração recai, ao final, sobre os provedores de recursos de suporte à decisão e conteúdo clínico, que tem o compromisso de entregar soluções de ponta a ponta capazes de ajudar médicos e organizações de saúde a melhorarem a efetividade do tratamento; apoiar todo o ecossistema – médicos, farmacêuticos, farmácias e pagadores; ao mesmo tempo se comprometendo com a prestação de cuidados eficazes e promovendo o melhor valor e tratamento possíveis. É crucial que o conteúdo médico entregue por meio dessas soluções seja harmonioso e consistente, para atender todos os ambientes de cuidado. Isso se torna perfeitamente possível com essas soluções que suporte a decisão clínica, melhoram o fluxo de trabalho, são fáceis de implementar, intuitivas e de grande impacto.
Conhecimento e tecnologia isoladamente não permitem melhorar a qualidade e os custos com a saúde. Eles devem sempre vir combinados e implementados de maneira atraente para os usuários, provocando um impacto mensurável. Investir em tecnologia para a área de saúde melhora significativamente os cuidados com o paciente e, ainda, colabora para que as pessoas vivam de forma mais saudável e com a garantia de que terão cuidados primorosos quando adoecerem.
Em suma, efetividade clínica trata-se de fazer a coisa certa, do modo certo, no momento certo, para cada paciente.
*Denise Basow, MD, é presidente e CEO da Unidade de Negócios de Efetividade Clínica da Wolters Kluwer, líder mundial em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área da saúde, que desenvolveu o solução para suporte a decisões médicas UpToDate®
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A Wolters Kluwer registrou em 2015 a receita anual de €4.2 bilhões. A empresa está sediada em Alphen aan den Rijn, na Holanda, e atende clientes em mais de 180 países, mantendo operações em mais de 40 países e possui 19.000 colaboradores no mundo. Suas ações são cotadas na Euronext Amsterdam (WKL) e estão incluídos nas AEX e Euronext 100 índices.
Por Samanta coelha/epr