POLÍTICA INTERNACIONAL

Acordo entre Venezuela e China para lançar satélite ao espaço.

O acordo foi assinado pelo venezuelano e pelo chinês Manuel Fernández.

Em 06/10/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Venezuela e a China firmaram nesse domingo (5) acordo para a construção do satélite Antônio José de Sucre - VRSS2, que terá capacidade de perceção remota e será usado para aumentar a capacidade cartográfica do país latino-americano.

O acordo foi assinado pelo ministro venezuelano de Educação Universitária, Ciência e Tecnologia, Manuel Fernández, e um representante da Corporação Industrial Grande Muralha Chinesa, entidade que construirá  o satélite, o terceiro que a Venezuela colocará no espaço.

"Temos que celebrar a assinatura do terceiro satélite Antônio José de Sucre, libertador da América do Sul", disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no momento da assinatura, durante o encerramento do 3º Congresso Nacional de Cultura.

O projeto prevê que a China e a Venezuela partilhem conhecimentos na construção do novo satélite e trabalhem em conjunto no desenvolvimento da indústria aeroespacial.

O documento prevê também que alguns componentes do satélite sejam feitos na Venezuela.

O acordo dará continuidade a outro documento, firmado em julho em Caracas, pelos presidentes Nicolás Maduro e Xi Jinping, destinado também à construção do VRSS2.

Em outubro de 2008, a Venezuela lançou o primeiro satélite ao espaço, o Venesat 1, conhecido como Simón Bolívar.

O satélite foi construído para melhorar as telecomunicações em áreas de difícil acesso, para prestar serviços de televisão, telemedicina, teleducação e transmissão de dados (internet), em um país onde atualmente o acesso à internet é um dos mais lentos da América do Sul e em que populações de Estados vizinhos não contam com acesso à web, nem com ligações como ADSL.

Em setembro de 2012, a Venezuela colocou em órbita o satélite Miranda, que tem câmaras de alta resolução e está sendo usado na elaboração de mapas cartográficos e com fins geográficos.

Por Agência Lusa