CIDADANIA
Aeroporto de Vitória tem ação de combate à violência contra mulher.
Homens e mulheres se juntaram para conscientizar a população.
Em 07/12/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Um ação de combate à violência contra a mulher, da Prefeitura de Vitória, aconteceu no aeroporto da capital, na tarde desta terça-feira (6). Homens e mulheres se juntaram para conscientizar a população sobre o problema no estado do Espírito Santo.
“Precisamos resgatar a questão do estereótipo da mulher, que muitas vezes a fragiliza. Ao mesmo tempo, precisamos abordar os homens e chamá-los como parceiros, dando essa noção de que precisamos, juntos, enfrentar a violência contra a mulher”, destacou a representante da Secretaria de Ação Social Lorena Padilha.
O dia 6 de dezembro é o Dia Internacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A data foi criada 27 anos atrás, quando um jovem invadiu a sala de um curso de engenharia de uma faculdade no Canadá. Ele mandou que os homens saíssem e assassinou 14 mulheres. O jovem dizia que o curso não era apropriado para o sexo feminino.
Desde então, homens de vários países passaram a conversar com outros pedindo o fim do machismo. A iniciativa ficou conhecida como movimento 'Laço Branco'.
“Todos nós, independente da nossa formação, fomos formados numa perspectiva patriarcal e machista. Então, quando um homem consegue fazer sua autocrítica, isso facilita com que, conversando com um igual, ele possa dizer que é possível viver homens e mulheres em paz e sem violência”, falou o coordenador do fórum de Homens Capixabas pelo Fim da Violência Contra a Mulher, João José Sana.
A coordenadora de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) diz que o combate a violência contra a mulher começa na infância, com educação. Ela explica que o TJ-ES tem feito palestras em escolas.
“Tudo passa pela educação, pela formação. E a criança, quando passa por um lar onde a tônica é a violência doméstica, no futuro, ela vai reproduzir isso. E essa reprodução futura é o que nós queremos quebrar”, destacou a juíza Hermínia Azoury.
Fonte: g1-ES