Mesmo com a reapresentação estendida para dia 12, o Atlético-PR não contará com a presença do meia Luciano Cabral. O atleta, preso há sete dias, em Mendoza, na Argentina, é acusado de um assassinato.
Junto com outras cinco pessoas, incluindo seu pai, o meio-campista é apontado por envolvimento na morte de Joan Villegas, 27 anos, a pedradas, no dia 1 de janeiro. De acordo com a imprensa argentina, o advogado do jogador, Gustavo Nedic, busca que ele responda o processo em liberdade, com direito a fiança.
A estrategia da defesa de Cabral é desvincular a sua participação no crime, continuando com a alegação sobre sua inocência. O principal suspeito do assassinato é o pai do meia, Joan Óscar Cabral, de 42 anos, apelidado de “Mono Cabral”, supostamente pertencente a uma gangue chamada “Lós Índios”. A vítima Villegas estaria impedindo que o grupo atuasse na região e, por isso, foi alvo dos membros.
Mesmo que a fiança seja aceita, o atleta não será liberado a tempo de retornar ao Brasil e estar no CT do Caju no dia que o restante do elenco se apresentará. O Atlético-PR não se pronunciou oficialmente sobre o assunto até o momento.
Com os direitos econômicos ligados ao Argentino Juniors-ARG, Cabral está emprestado ao Furacão até a metade deste ano. A vinda da jovem revelação argentina, naturalizada chilena, custou R$ 618 mil. O clube paranaense tinha opção de compra em dezembro de 2016 por R$ 4,5 milhões e não a exerceu. Existe um outro valor em contrato, de R$ 5,2 milhões, para ser feito agora em março, que não deve ocorrer. O atleta fez apenas seis jogos com a camisa atleticana na Série A do ano passado.
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