O pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, declarou na noite desta 5ª feira (3.jul.2018) que, se eleito, diminuirá o deficit primário em até 2 anos. “Eu sei cortar gasto. Vou passar a tesoura. Tem que caber dentro do PIB (Produto Interno Bruto) o Estado que está aí”, disse.
O tucano também declarou que não aumentará os impostos. Segundo ele, o ajuste na economia virá por meio da retomada econômica. “Para o Brasil voltar a crescer, precisa ter investimento. Para ter investimento, precisa ter confiança”, afirmou.
Outra medida a ser tomada será a redução dos incentivos fiscais: “Isso tem que passar por 1 pente-fino. Tem incentivos que são justificáveis, mas será que todos são?”, questionou.
As declarações foram feitas em entrevista à GloboNews
Imposto Sindical e Ministério do Trabalho
O pré-candidato voltou a se posicionar contra o imposto sindical. “É absurdo”, disse. Alckmin já havia dito que não apoia a medida há algumas semanas, o que causou desconforto na negociação de apoio do Solidariedade, partido ligado à Força Sindical.
“O Brasil tem 17 mil sindicatos, [dos quais] 11,5 mil sindicatos de trabalhadores e 5,7 mil sindicatos patronais. [O imposto sindical] não voltará, nós somos contra”, afirmou.
Para o tucano, a contribuição sindical é 1 “assunto dos trabalhadores” e eles que devem decidir pagar ou não.
Em julho de 2018, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou pedido para que a contribuição voltasse a ser obrigatória após ser extinta pela reforma trabalhista de 2017.
Para Alckmin, outro ponto a ser avaliado é o Ministério do Trabalho. Durante a entrevista, o pré-candidato chegou a cogitar extinguir o órgão. “É uma ideia que nós estamos amadurecendo”, disse.
Centrão
Ao ser questionado sobre a aliança e os escândalos políticos que o conjunto de partidos do Centrão – DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade – está envolvido, o tucano disse que não está interessado apenas no tempo de TV que virá com esta união.
Segundo ele, o país tem um quadro pluripartidário e isso é muito ruim. “Você precisa ter, desde Cruzeiro do Sul, no Acre, até o sul do Brasil, capilaridade e presença. Estamos fazendo aliança em torno de um projeto”, disse.
Porte de armas
O pré-candidato defendeu o porte de armas em propriedade rural por conta das “circunstâncias”. “Um lugar ermo, sozinho, você não tem telefone”, disse. No entanto, ponderou que isso por si só não resolve o problema da segurança.
O pré-candidato defendeu o porte de armas em propriedade rural por conta das “circunstâncias”. “Um lugar ermo, sozinho, você não tem telefone”, disse. No entanto, ponderou que isso por si só não resolve o problema da segurança.