MEIO AMBIENTE
Aldeias de Aracruz (es) coletam 1.730 quilos de sementes de árvores nativas.
Projeto desenvolvido por Fibria e Kambôas Socioambiental tem o objetivo de restaurar espécies nativas.
Em 02/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Mais de 1.730 quilos de sementes de 67 espécies de árvores nativas foram coletadas, no 1º quadrimestre de 2015, exclusivamente dos fragmentos florestais situados em nove aldeias indígenas de Aracruz (ES) que participam do Plano de Sustentabilidade Tupinikim e Guarani (PSTG), desenvolvido pela Fibria em parceria com a Kambôas Socioambiental. Com esse resultado, o programa já atingiu 64% da meta traçada para todo o ano de 2015.
Participam do projeto 62 famílias das aldeias Areal, Comboios, Córrego do Ouro, Pau-Brasil, Piraqueaçu, Três Palmeiras, Caieiras Velhas, Boa Esperança e Olho D’água. De acordo com a consultora de Sustentabilidade da Fibria, Claudia Belchior, o objetivo é a formação de corredores ecológicos nas terras indígenas.
Ela explica que a técnica utilizada é a muvuca - mistura de sementes de espécies nativas que também poderão ser aproveitadas para alimentação e produção de artesanato. “O projeto PSTG compra as sementes e mudas das aldeias e as replanta na terra indígena”, conta Claudia, acrescentando que nos quatro primeiros meses de 2015 a empresa adquiriu em sementes o equivalente a R$ 31,3 mil, o que representa uma geração de renda de R$ 505,27 por família. Em algumas aldeias, a renda média por família chegou a R$ 1,38 mil em quatro meses.
A mesma metodologia é realizada com sementes recalcitrantes que precisam ser transformadas em mudas, como opção para as coletoras. As mudas serão recolhidas em setembro, para o plantio até o fim do ano.
A previsão é de que até o final de 2015 sejam restaurados mais 35 hectares de corredores ecológicos, totalizando 87,7 hectares de corredores já implantados pelo PSTG desde 2012, quando o programa foi iniciado.
Sobre o PSTG –O Plano de Sustentabilidade Tupinikim e Guarani atua com base em três eixos: apropriação de conhecimentos para a gestão territorial e ambiental das terras indígenas, uso sustentável dos recursos naturais e o fundo de apoio a iniciativas comunitárias indígenas. Com foco nesses pilares, são desenvolvidas atividades de fortalecimento dos coletivos; recuperação de sementes crioulas para plantios nas roças e quintais; enriquecimento das terras com sistemas agroflorestais; meliponicultura e restauração florestal.
Sobre a Fibria – Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas situadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 970 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 343 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 trabalhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasile.
Por Ascom/Fibria