NEGÓCIOS

Amazon começa a vender produtos eletrônicos no Brasil

A loja virtual começou a ofertar aparelhos de TV e demais acessórios do ramo.

Em 18/10/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A rede varejista Amazon, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo, começou a vender produtos eletrônicos no Brasil, expandindo sua atuação para além da venda de livros. A loja virtual da empresa começou a ofertar aparelhos de TV, celulares, câmeras e demais acessórios do ramo.

O presidente da Amazon Brasil, Alex Szapiro, escreveu em sua página do Linkedin que um "time fantástico" trabalhou duro para lançar a loja de eletrônicos no país.

A Amazon começou a vender livros no Brasil em agosto de 2014, pouco mais de seis meses após ter entrado para valer no comércio pela internet de bens físicos no Brasil, quando a empresa passou a vender o leitor eletrônico Kindle no país.

Investimento no Brasil

Em nota a clientes, analistas do BTG Pactual escreveram que o investimento da Amazon no país deve ser gradual, embora "não seja uma tarefa fácil estimar os próximos passos" da empresa no Brasil.

Segundo os analistas, investimentos recentes em outros países, como a aquisição da Whole Foods nos EUA, parcerias no México para um novo centro de distribuição e aquisição de uma fatia minoritária de uma varejista na Índia, indicam que a empresa deve investir de forma gradual, "apesar do aumento dos tipos de produtos no Brasil".

Para os analistas Fabio Monteiro e Luiz Guanais, do BTG, embora as ações de varejistas brasileiros devem continuar pressionadas no curto prazo pela expansão da Amazon, o marketplace da Amazon no Brasil não deve necessariamente significar que as empresas locais não possam ser bem-sucedidas no segmento já competitivo de comércio eletrônico.

A equipe do banco destaca que, considerando o foco da empresa nos níveis de serviço e um potencial aumento em seu tráfego nos próximos meses, a Amazon é umas das empresas que devem se beneficiar do crescimento secular esperado para a internet no Brasil.

"No entanto, o ritmo gradual de expansão deve ser similar ao que aconteceu em mercados como França, Itália e Japão, no qual a Amazon enfrentou concorrentes bem estabelecidos, mas conseguiu se tornar um dos top 3, com participação de mercado entre 10 e 15 por cento", escreveram os analistas do BTG.

(Foto: Reuters/Paulo Whitaker)