Ano atípico carregado de dificuldades.

Estamos convivendo com um momento totalmente desfavorável em um cenário extremamente perigoso, em se tratando de negócios. 2014 foi o ano da Copa do Mundo de Futebol Profissional, e será também, o ano das eleições majoritárias que definirão os rumos do País e dos Estados. Em conversa com um empresário, ouvi a  seguinte frase: "De quatro em quatro anos acontecem esses mesmos eventos e nunca vi coisa perecida". Sim, e verdade! A grande diferença está no fato da Copa deste ano ter sido realizada no Brasil. Criou-se uma gigantesca expectativa em torno desse acontecimento, que se repetiria 64 anos depois (o primeiro foi em 1950). Muito se esperou por esse momento. Muito se acreditou naquilo que seria um grande espetáculo de resultados positivos para a Seleção Brasileiras e de oportunidades para os negócios. Na prática, não foi o que aconteceu, salvo nas cidades onde aconteceram os jogos.

Talvez, deixando-se levar por um falso entusiasmo, grande parte dos empresários, executivos e gestores se esqueceram, ou não levaram em consideração o fato de que seria, e está se confirmando, um ano absolutamente atípico carregado de dificuldades e, por isso mesmo, exigiria atenção, cuidados redobrados e muito, muito trabalho. Isso significa olhar, não apenas com dois olhos, mas, com quatro, seis, oito olhos atentos.

Não há nada de novo na informação, mas, não custa lembrá-los de que uma boa revisão no planejamento, manter-se fiel às diretrizes estratégicas, alinhadas com o propósito de sustentação do negócio; mudança de atitude ante ao cenário turbulento; rigorosidade no sistema de controle das ações comerciais, operacionais e financeiras, ajudam a manter o foco do negócio e a conduzi-lo na direção certa.

A Copa passou e ficaram os efeitos negativos sobre a economia. A produção industrial segue em queda livre, as vendas no comércio despencam a cada dia, a confiança do consumidor diminuindo, enfim.... e ainda faltam as eleições, que acontecerão no próximo mês de outubro.

Porém, existem ventos positivos. O que não pode acontecer é cruzar os braços. Restam pouco mais de quatro meses até o final do ano, e existem sinais de que três deles serão muito positivos, para quem acreditar fielmente na força do trabalho, na inteligência do homem, na tecnologia, e agir de forma planejada e organizada, utilizando as ferramentas adequadas.

Autor:

Prof. José Luiz Mazolini

Sobre o autor:

É diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, professor universitário, estrategista em marketing & negócios, consultor empresarial e carreira profissional e conferencista.  www.mazoliniconsultoria.com.br - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br – professormazolini@gmail.com.