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Após explosão no ES, petroleiros protestam por mais segurança
Acidente no FPSO Cidade de São Mateus deixou cinco mortos e 26 feridos.
Em 13/02/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Após a explosão que deixou cinco mortos e 26 feridos em um navio plataforma no litoral do Espírito Santo, petroleiros fizeram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (13), para pedir por mais segurança no trabalho nas plataformas e refinarias. Segundo a Federação Única dos Petroleiros, a média é de 15 mortes por ano, nesse setor. No Espírito Santo, a manifestação foi realizada antes do embarque para as plataformas, no Aeroporto de Vitória.
O navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus é operado pela BW Offshore e afretado pela Petrobras. Segundo a ANP, 74 pessoas estavam no navio-plataforma no momento do acidente. Dos feridos, seis estão internados no Vitória Apart Hospital e um no Hospital Metropolitano, ambos na Serra, Grande Vitória, de acordo com o boletim divulgado nesta sexta-feira. Os demais trabalhadores foram resgatados e levados para um hotel em VGitória.
Os manifestantes são trabalhadores da plataforma P58, que fica no Campo de Jubarte, em Anchieta, e também os da plataforma Cidade de Vitória, a mais próxima da plataforma Cidade de São Mateus, onde aconteceu a explosão.
Durante uma hora e meia, participaram de um ato pedindo segurança. “A gente escolheu o aeroporto porque e o portão de embarque para os plataformistas da Petrobras. Como aconteceu esse acidente aí, em que tem pelo menos cinco vítimas, nós fizemos esse ato para alertar e conscientizar que se alguém tiver uma situação dentro das instalações da plataforma de segurança, é para avisar para o Sindicato, que ele vai tomar as providências cabíveis”, disse Paulo Rony, coordenador do Sindicato dos Petroleiros.
Os trabalhadores também fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas. A Federação Única dos Petroleiros quer o fim das mortes em refinarias e plataformas. Nos últimos 20 anos, foram mais de 300.
“Estamos falando de mais de 15 mortes por ano no setor. Apesar de sabermos que é um atividade de risco, é um número alarmante. Temos que nos mobilizar para fazer com que as condições de trabalho sejam pelo menos segura se o trabalhador tenha direito a trabalhar com segurança”, disse José Maria Rangel, da Feredação Única dos Petroleiros.
Após o protesto, os petroleiros embarcaram rumo às plataformas em Aracruz, no Norte, e Anchieta, no Sul do Espírito Santo.
Fonte: G1-Espírito Santo