Após susto, jogadores pedem orações para feridos em queda no Morumbi.

Os jogadores do São Paulo festejavam o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, nessa quarta-feira (11), quando foram obrigados a parar a festa para prestar socorro aos torcedores que haviam caído no fosso do Morumbi. A grade de um dos camarotes do setor inferior do estádio não suportou a pressão feita pelos tricolores e arrebentou. Entristecidos com o incidente, os atletas pediram orações para que todos os feridos tenham uma recuperação rápida

Segundo o clube, 16 pessoas se machucaram na queda e sete foram levadas para os hospitais São Luís e Bandeirantes e para a unidade de pronto atendimento do Campo Limpo. Ao todo 25 tricolores caíram no fosso. Não houve feridos com gravidade, mas torcedores sofreram fraturas e tiveram que ser imobilizados. Peritos já se encaminharam ao estádio para apurar as causas do acidente.

“Foi um momento de muita euforia, mas depois veio o susto. Tivemos  que parar a comemoração, porque foi assustador. Havia muitos feridos, eu vi uma menina com um corte profundo e que sangrava muito. Espero que todos se recuperem o mais rápido possível e que possam voltar ao Morumbi para torcer pelo time numa próxima vez”, afirmou o meia Michel Bastos, autor do gol são-paulino na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, nessa quarta-feira.

Para o zagueiro Rodrigo Caio, os riscos de sofrer uma sanção na Copa Libertadores não são importantes diante da condição dos feridos. “Não estou preocupado com punições ao clube. Peço que todos orem por aqueles que se machucaram e que nada de mais grave aconteça com eles”, declarou.

O São Paulo levou 61.297 torcedores ao Morumbi e quebrou o recorde de público desse ano em estádios brasileiros. Mesmo com o incidente, o árbitro Wilmar Roldán reiniciou a partida após cinco minutos de paralisação. O vice-presidente de comunicação e marketing do clube, José Francisco Manssur, disse que o Tricolor prestará todo o auxílio necessário aos envolvidos no acidente. Segundo ele, advogados foram encaminhados aos hospitais para acompanhar a evolução clínica dos feridos.

Lance/Gazeta Esportiva