ESPORTE INTERNACIONAL
Após um mês foragido, ex-presidente da federação da Guatemala é preso.
O dirigente é acusado de corrupção no escândalo da Fifa.
Em 13/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Depois de mais de um mês foragido, Brayan Jiménez, ex-presidente da Federação de Futebol da Guatemala, foi preso na capital do país. O dirigente é acusado de corrupção no escândalo da Fifa e enfrentará ordem de extradição para os Estados Unidos.
Com acusações de crime organizado e lavagem de dinheiro pesando contra si, Jiménez foi indiciado pelo Departamento de Justiça dos EUA no dia 3 de dezembro de 2015, mesma data em que o presidente agora licenciado da CBF, Marco Polo del Nero, e o ex-mandatário da mesma entidade, Ricardo Teixeira, também apareceram na lista de investigados.
O guatemalteco desapareceu desde o dia seguinte ao indiciamento e foi procurado pelas forças policiais locais até esta terça-feira, quando foi encontrado irreconhecível em relação à aparência que ostentava quando ocupante do cargo máximo do futebol do país. Com cabelos grisalhos, barba por fazer e casaco marrom gasto, foi levado a um tribunal na Cidade da Guatemala.
Foi visto pela imprensa local e brincou com o fato de estar aparentemente embriagado. Afastado de seu antigo cargo, Jiménez se vê em situação mais complicada perante à Justiça após seu desaparecimento. Ele responde por, segundo relatório elaborado pela polícia estadunidense, ter aceito suborno de centenas de milhares de dólares em negociação de direitos de transmissão das partidas das eliminatórias da América Central para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Gazeta Esportiva/Lance