MOTOR

Após prisão de Ghosn no Japão, ações da Renault caem 8,43%

O brasileiro Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, foi preso no Japão.

Em 19/11/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Nissan/Divulgação

As ações da Renault tiveram a maior queda do pregão desta segunda-feira na Bolsa de Paris, de 8,43%, após a prisão do brasileiro Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

Os títulos chegaram a despencar 14,1% durante o dia, mas recuperaram parte da forte desvalorização. O executivo, de 64 anos e considerado um dos mais influentes do setor automotivo mundial, foi detido em Tóquio sob a acusação de evasão de divisas e outros crimes, como o uso pessoal de dinheiro da companhia.

As autoridades japonesas fizeram uma operação de busca e apreensão na sede da Nissan, em Yokohama. A montadora, da qual Ghosn é também presidente do conselho de administração, informou que vai demiti-lo.