POLÍTICA INTERNACIONAL
Após visita à Arábia Saudita, Trump chega a Israel e pede paz na região.
Essa é a 1ª viagem internacional de Trump.
Em 22/05/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou na manhã desta segunda-feira (22) uma visita a Israel, na segunda etapa da sua primeira viagem internacional. O Air Force One aterrisou em Tel Aviv por volta das 12h30 no horário local (6h30, de Brasília). A viagem do chefe de estado americano começou com uma visita à Arábia Saudita, rival histórico do Irã no Oriente Médio.
“É maravilhoso estar em Israel. Estou profundamente agradecido pelo convite e é uma honra estar aqui. Agora nós devemos trabalhar juntos para construir um futuro onde as nações da região estejam em paz”, afirmou Trump, logo após desembarcar. Ele elogiou o "vínculo indestrutível" entre os Estados Unidos e seu tradicional aliado Israel.
A administração Trump, que pretende reativar um processo de paz estagnado entre israelenses e palestinos, pede que as duas partes adotem medidas para ajudar a restaurar um clima de confiança que favoreça o reinício do diálogo entre os dois lados, segundo a France Presse.
Após deixar o aeroporto, Trump seguiu para Jerusalém onde participa de um encontro com o presidente israelense, Rueben Rivlin.
À tarde, Trump deve visitar o Muro dos Lamentações, local de oração sagrado para os judeus, antes de uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ele também irá se encontrar com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
Novas medidas
O governo de Israel aprovou no domingo (21) à noite uma série de medidas que pretendem facilitar a vida dos palestinos e favorecer sua economia, a pedido do presidente americano, ainda de acordo com a France Presse.
Entre as medidas aprovadas, Israel prolongou gradualmente o horário de abertura da passagem de fronteira de Allenby Bridge (ou ponte do rei Hussein), um ponto importante para os palestinos entre Cisjordânia e Jordânia, com o objetivo, a longo prazo, de deixar o local aberto 24 horas os sete dias da semana, informou a AFP, citando uma fonte que não quis se identificar. O governo israelense controla todos os acessos da Cisjordânia, território palestino ocupado há 50 anos.