Aracruz se reúne com o Coletivo Famílias Pela Inclusão

O Coletivo precisa da colaboração das escolas, da administração e de toda rede municipal participando da gestão da educação especial cotidianamente, desenvolvendo um trabalho de conscientização e escuta a todos os estudantes e seus familiares.

A Secretaria de Educação (Semed), da Prefeitura de Aracruz, recebeu na última quinta-feira (14), o Coletivo Famílias Pela Inclusão para uma reunião que discutiu parcerias entre as partes, e consequentemente, uma ação continuada para fortalecer a Educação Especial no município. 
Estiveram presentes a secretária de Educação, Jenilza Spinassé (Semed), a professora de AEE e Técnica Pedagógica Alline Siqueira, além das representantes do coletivo Vera Lúcia Leite, Juliana Pessoti e Ana Paula Fink.

O Coletivo Famílias Pela Inclusão é composto por pais e responsáveis de estudantes das redes de ensino de Aracruz, sendo uma organização da sociedade civil, tendo como sustentação um tripé: gestão participativa na educação especial sob a perspectiva da educação inclusiva, envolvendo as famílias no processo de decisão; formação e informação das famílias e estudantes da educação especial sobre o que a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) e demais legislações que lhes garantem seus direitos e o Fortalecimento do Atendimento Educacional Especializado (AEE) enquanto pilar da inclusão escolar.

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“Muitas pessoas entendem o processo inclusivo como algo com data para acontecer. Porém, não existe uma previsão e sim um processo que precisa ser construído. Considero um ganho ter esse coletivo aqui hoje com a gente, pois este é um caminho importante, um movimento onde os pais se colocam no intuito de nos ajudar a pensar esse processo. Não existe o lado do coletivo e o lado da administração e sim uma integração, uma união em prol de pensamentos”, afirmou Jenilza Spinassé.

De acordo com a secretária do coletivo, Ana Paula Fink, houve uma preferência em fazer com que eles se constituíssem como sociedade civil, justamente para poder ter mais autonomia.

“Nós optamos por fazer uma organização da sociedade civil para podermos ter autonomia no processo. Sentimos que precisamos fortalecer as famílias e esse lugar de pertencimento vai gerar confiança e vínculo para o cumprimento dos direitos de todos os alunos, com bastante transparência. Hoje, uma grande barreira que existe é que as pessoas enxergam a deficiência primeiro para depois olhar o aluno, ou seja, ele é visto como algo à parte, e mesmo estando na escola, fica fora do contexto. É aí que entra o trabalho da inclusão”, explicou.

O Coletivo precisa da colaboração das escolas, da administração e de toda rede municipal participando da gestão da educação especial cotidianamente, desenvolvendo um trabalho de conscientização e escuta a todos os estudantes e seus familiares. Para isso, será oferecido um plano de ação para todas as famílias sobre inclusão escolar, resgatando e fortalecendo o AEE, que é a base da educação inclusiva. Suas ações vão se iniciar com uma plenária aberta ao público para apresentação da proposta do Coletivo Famílias pela Inclusão, que se dará no próximo dia 25/09, às 19 horas, no Polo UAB, em Aracruz. Para mas informações, a pessoa pode acessar o Instagram @familiaspelainclusaoaracruz.

“Posso afirmar que essa proposta do coletivo é muito importante e vem de encontro com o nosso plano de trabalho dessa gestão, além de almejarmos o fortalecimento e a participação ativa das famílias na vida escolar dos seus filhos. A prática do AEE precisa dessa parceria. Assim teremos maiores avanços”, completou a professora de AEE e técnica pedagógica Alline Siqueira. (Por Renato Lana de Faria-Secom/PMA)

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