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Ataque à Embaixada da Coreia do Sul deixa dois mortos e um ferido em Trípoli.

Um dos mortos era um agente de segurança diplomática responsável pela guarda do edifício.

Em 12/04/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Duas pessoas morreram e uma ficou ferida durante um ataque feito por desconhecidos contra a embaixada da Coreia do Sul em Trípoli, capital da Líbia, informou hoje (12) o diretor de Segurança Diplomática do Ministério dos Negócios Estrangeiros, coronel líbio Abu Dahir.

Anteriormente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano tinha afirmado à agência Yohnap que uma pessoa tinha morrido no ataque.

Um dos mortos era um agente de segurança diplomática responsável pela guarda do edifício. Ele morreu na sequência de disparos feitos por desconhecidos que fugiram em um veículo, sem placa, adiantou o diretor de Segurança, o coronel líbio Abu Dahir, à agência de notícias local WAL.

A outra vítima assassinada era um civil que caminhava pela área quando foram feitos os disparos, acrescentou a mesma fonte, informando que uma pessoa ficou ferida, e que está no hospital de Trípoli.

Forças especiais iniciaram uma investigação e inicairam uma operação em busca dos responsáveis pelo ataque, que não foi reivindicado, embora alguns indícios apontem para uma ação de natureza jihadista, concluiu o responsável.

A Líbia integra a lista de seis países para onde Seul proíbe os seus cidadãos de viajarem, como o Iraque, o Iémen, a Somália, a Síria e o Afeganistão.

Viajar para esses países é indispensável contar com uma autorização especial do governo sul-coreano.

Várias missões estrangeiras têm sido atacadas com bombas em Trípoli nos últimos meses, e os militantes leais ao grupo jihadista do Estado Islâmico reivindicaram, por diversas ocasiões, a autoria de alguns ataques na capital da Líbia.

O ataque de hoje acontece na véspera de uma nova ronda de diálogo, promovido pela Organização das Nações Unidas, entre vários partidos políticos e representantes da sociedade civil líbia na Argélia, para encontrar uma solução para a crise por que passa o país.

Fonte: Agência Lusa