TEMAS GERAIS

Ataque atribuído a extremistas deixa 41 mortos em Burkina Faso

Violência extremista fez 2.000 mortos e 1,4 milhão de deslocados desde 2015 em Burkina Faso.

Em 26/12/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: AFP

O governo informou que continua com o processo de identificação das vítimas e que condena de maneira veemente a barbárie.

O presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, declarou luto nacional de dois dias a partir de domingo (26) após a morte de 41 pessoas, incluindo civis e auxiliares do exército, em um ataque executado por supostos extremistas na quinta-feira na região norte do país.

“A missão de rastreamento na área da emboscada executada por grupos terroristas armados contra uma coluna de Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP) e civis em 23 de dezembro (…) estabeleceu o balanço de 41 mortos”, afirmou o porta-voz do governo, Alkassoum Maiga, em um comunicado.

“O presidente declara um luto nacional de 48 horas”, acrescenta o texto.

Em sua luta contra os grupos extremistas, o exército de Burkina Faso, mal equipado, se apoia nos VDP, auxiliares civis com treinamento de apenas 15 dias e que pagam um preço elevado na luta antijihadista.

O presidente já havia prestado homenagem na sexta-feira a Ladji Yoro, considerado um líder dos VDP, que morreu no ataque.

O governo informou que continua com o processo de identificação das vítimas e que condena “de maneira veemente a barbárie”.

De acordo com a imprensa de Burkina Faso, uma emboscada dos extremistas na quinta-feira atacou um comboio de comerciantes, escoltado pelos VDP, no norte do país.

Este ataque foi o mais violento no país desde o atentado de Inata (norte), em novembro, quando 57 pessoas, incluindo 53 policiais, foram assassinadas, o que provocou a revolta da população e levou o presidente do país a mudar o ministério.

Assim como os vizinhos Mali e Níger, Burkina Faso sofre com uma espiral de violência desde 2015, atribuída a grupos armados vinculados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico. Pelo menos 2.000 pessoas morreram e 1,4 milhão foram obrigadas a abandonar suas casas.

Os ataques contra civis e militares são cada vez mais frequentes, sobretudo no norte e leste do país. (AFP)

Leia também:

Fim de semana do Natal deverá ter chuvas na maioria do país
São Paulo vai indenizar famílias de vítimas de Paraisópolis
Cheia do Rio Doce coloca Defesa Civil de Linhares em alerta
Ruas da Serra recebem iluminação pública pela primeira vez
Cantata para celebrar o natal nesta quarta (22) em Serra Sede
Guarda-vidas entram em ação no fim de semana em Linhares
Guarda Civil de Serra passa a contar com Equipe da ROMU
Prefeitura de Linhares instala abrigos de ônibus em Baixo Quartel
Procon Vitória realiza pesquisa dos itens da Ceia de Natal
Serra: Morada de Laranjeiras vai receber nova iluminação

TAGS:
BURKINA FASO | ATAQUE | EXTREMISTAS | MORTOS | CIVÍS | MILITARES