ESPORTE NACIONAL
Atletismo paralímpico brasileiro busca destaque em Doha.
Mundial Paralímpico de atletismo reúne 1.315 atletas de 88 países no Catar.
Em 22/10/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Responsável pelo maior número de medalhas do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, o atletismo brasileiro terá, a partir desta quinta-feira (22), sua principal competição antes dos jogos Rio 2016. Com 40 atletas, a delegação inicia a disputa do Campeonato Mundial de Doha, no Catar, com o objetivo de ficar entre os cinco melhores países no quadro de medalhas nos Jogos Paralímpicos 2016.
Na última edição dos Jogos Paralímpicos, em Londres, os atletas brasileiros conquistaram 18 medalhas na modalidade, sendo sete ouros, oito pratas e três bronzes. No Mundial de Doha, a equipe do Brasil encontrará a elite mundial do atletismo paralímpico e espera aproveitar a oportunidade para se preparar para os Jogos Rio 2016.
“Este Mundial será o nosso principal termômetro para o Rio 2016. O atletismo, ao lado da natação, é a fonte de quase 70% das nossas medalhas em Jogos Paralímpicos. Como os principais países devem ir com força máxima a Doha, teremos um bom referencial para ver o que encontraremos no Rio de Janeiro”, analisou Edilson Alves da Rocha, o Tubiba, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
“Será importante ver nossos atletas se firmando nas posições do ranking mundial que conquistaram nos últimos dois anos. Isso nos dará um bom panorama da nossa situação real. O Mundial nos mostrará se estamos no caminho certo para os Jogos do ano que vem ou se precisamos fazer algum ajuste”, acrescentou Tubiba.
Em 2013, no Mundial de Lyon, o Brasil ficou na terceira posição do quadro de medalhas, com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes. Em Doha, a equipe tem um prognóstico parecido: ficar entre os cinco melhores países.
“Costuma haver uma flutuação da performance entre o Mundial e os Jogos Paralímpicos, então queremos ficar entre os cinco melhores e levar este resultado para o Rio 2016. Neste Mundial, teremos a China — que não foi com sua equipe mais forte para Lyon 2013 —, além da Inglaterra, Estados Unidos e outros países que estão em crescimento”, explicou Ciro Winckler, coordenador-técnico do atletismo.
Fonte: Brasil 2016