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Ato contra o governo na Paulista tem princípio de tumulto.

A PM teve que intervir para evitar um conflito maior entre os grupos.

Em 30/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Manifestantes anti-PT e um grupo de apoiadores do partido e do ex-presidente Lula se envolveram em um princípio de tumulto neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, durante um protesto contra o governo federal. A PM teve que intervir para evitar um conflito maior entre os grupos.

Um dos manifestantes pró-PT, Manoel Del Rio, de 68 anos, chegou a trocar socos e ponta pés com um apoiador do movimento contra o governo. Ele disse que estava passeando de bicicleta e decidiu se juntar ao ato. "Não existe nenhuma acusação contra o Lula. Eles deveriam se manifestar contra corruptos", afirmou.

Uma das organizadoras do ato contra o governo, a empresária Meire Lopes afirmou que a intenção do protesto não é de fazer provocações ou gerar confronto. Segundo ela, o grupo é o mesmo que na sexta-feira, organizou um outro protesto em frente a prefeitura, no Viaduto do Chá, onde o boneco em alusão ao ex-presidente Lula também gerou um tumulto.

Alegando falta de segurança, organizadores do protesto afirmaram, no entanto, que essa deve ser a última vez que o boneco será exibido em São Paulo.

Ao caminhar pelas proximidades do protesto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi hostilizado por manifestantes, que gritaram palavras de ordem contra ele.

Manifestação

Integrantes do Movimento Brasil Melhor inflaram o boneco representando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apelidado de "Pixuleco" ou "Lula inflado", em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), por volta das 10h deste domingo.

O grupo de manifestantes anti-PT entoava músicas como "Lula cachaceiro, devolve meu dinheiro" e "Olê, olê, estamos na rua para derrubar o PT". O hino nacional também foi tocado em alguns momentos.

Por volta das 14h, o boneco do ex-presidente Lula já havia sido desinflado, mas um grupo de manifestantes segue na Avenida Paulista.

Fonte: Estadão