Os estudantes ficaram encantados com a imersão no conteúdo e se envolveram mais na aula, por meio da realidade aumentada do aplicativo.

Realidade aumentada, gamificação, aulas dinâmicas e atrativas. Os tablets recebidos pelos estudantes da rede pública de Vitória ampliam as possibilidades pedagógicas e têm trazido protagonismo e inovação para as salas de aula. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otto Ewald Junior, que fica em Itararé, 60 estudantes das turmas do 9º e 8º ano utilizaram os aparelhos para conhecer os sólidos geométricos em realidade aumentada.

A atividade foi possível por meio de uma parceria com o acadêmico de matemática do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Lucas Amorim, que desenvolveu um aplicativo de realidade aumentada como trabalho de conclusão de curso e procurou a escola para aplicar o projeto. Pedagoga da unidade de ensino, Fernanda Grativol acolheu a ideia e apoiou os estudantes na aula diferenciada.

A pedagoga explicou que o conteúdo já é previsto no currículo do Ensino Fundamental, porém as turmas não atingiram os níveis ideais de aprendizagem utilizando o livro didático. Foi então que a possibilidade de introduzir a tecnologia veio fortalecer a aprendizagem.

"Após algumas intervenções pedagógicas realizadas mediante ao índice de infrequência e desinteresse nas aulas de Matemática, percebemos que trazer o uso de tecnologia, em uma linguagem simples e atualizada é importante para que o estudante se sinta pertencente desse movimento e compreenda melhor", explicou a pedagoga.

A iniciativa foi um sucesso com as turmas. Os estudantes ficaram encantados com a imersão no conteúdo e se envolveram mais na aula, por meio da realidade aumentada do aplicativo. O estudante João Vitor Santos, do 9º ano, ficou empolgado com as possibilidades oferecidas pelos aparelhos.

"Com o uso do tablete e do aplicativo 'RA', dá pra criar projetos de casas, cenários de gamificação e muito mais! Vejo que posso começar a me preparar para o futuro dentro da escola," contou o estudante.

Para o estudante Marlon Sezini, também do 9º ano, o uso do tablet descomplicou o conteúdo sobre os sólidos geométricos, trazendo uma nova forma de entender o que é passado pelos professores.

"A aula com o recurso do tablet melhorou o conhecimento de novas figuras por meio do aplicativo de realidade aumentada, que o professor Lucas trouxe para nós. Quando estudamos eles pelos livros e atividades impressas, não tínhamos a dimensão. Agora ficou mais fácil entender".

Ampliando as possibilidades

A pedagoga afirma ainda que a atividade foi importante para os estudantes ficarem mais habituados ao uso dos tablets no cotidiano escolar, além de descobrir conteúdos sobre a criação de aplicativos e gamificação, trazendo qualificação para as turmas e ainda mostrando os caminhos para um possível mercado de trabalho.

"O uso de metodologias ativas despertam o interesse dos estudantes, desenvolvendo o protagonismo estudantil e ainda estimulando a autonomia, a reflexão, a criticidade e a capacidade de solucionar impasses, aproximando o conhecimento teórico e técnico da realidade. Por isso, buscamos sempre parcerias que impulsionam o interesse pelo conhecimento, conseguindo ainda uma significativa redução da indisciplina e ampliando a participação de todos!". (Secom/PMV)

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