EDUCAÇÃO
Aulas retornam e servidores continuam em greve na Ufes.
Sindiupes disse que governo ainda não apresentou proposta à altura.
Em 03/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Mesmo com a volta às aulas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), nesta segunda-feira (3), os servidores continuam em greve, após mais de dois meses. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), o governo ainda não apresentou uma proposta à altura das reivindicações e não há previsão para a normalização das atividades.
Os servidores, que somam 2, 2 mil trabalhadores, pedem reajuste salarial que reponha as perdas acumuladas, aprimoramento da carreira, revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, e lutam contra o pacote de cortes do governo federal, com ajuste fiscal em áreas como Saúde e Educação.
Segundo o sindicato, o governo ofereceu um reajuste de 20% dividido em quatro anos. A proposta não foi aceita, já que o parcelamento foi considerado extenso e não representa um aumento real.
Nesta segunda-feira, o sindicato fez uma reunião para decidir o calendário de atos da greve ao longo da semana. Na terça, servidores saem em caravana, em direção a Brasília, para fazer reivindicações em um grande ato nacional.
A Ufes disse que não é possível informar o percentual de adesão dos funcionários, já que há segmentos que funcionam apenas durante metade do dia, outros que revezam o serviço.
As aulas não foram prejudicadas, mas serviços como a biblioteca, alguns departamentos e laboratórios de informática continuam paralisados funcionando.
“A gente não consegue pegar livro, só devolver. Então, com certeza prejudica o andamento das aulas. Estamos voltando agora, então ainda não sentimos o impacto. Mas, daqui para frente, se continuar, com certeza vai prejudicar", disse a estudante de direito, Leticia Valfré.
Restaurante Universitário
Os restaurantes dos campi de Goiabeiras e Maruípe serão reabertos só público nesta terça-feira (4), segundo a Ufes. Os serviços estavam paralisados por conta de reforma e não puderam ser reabertos nesta segunda.
Segundo o Departamento de Gestão de Restaurantes da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), a medida é necessária para que seja realizada a devida higienização das instalações e utensílios, em cumprimento às boas práticas de produção de alimentos.
Fonte: G1-ES