EDUCAÇÃO
Aumenta a procura por educação financeira nas escolas do país
Principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas.
Em 22/11/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por definição da Base Nacional Comum Curricular, exemplo é que apenas a DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo país, está desenvolvendo o programa em mais de 430 escolas de 20 estados, o que representa cerca de 87 mil alunos.
O programa criado pela DSOP já vem sendo aplicado nas escolas a cerca de oito anos, tratando a educação financeira como um tema que vai muito além de números, abordando o assunto também de forma comportamental e incluindo todos os que participam da educação dos alunos no tema, como professores e pais.
"Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito", explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos.
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Fato é que os materiais já são utilizados em mais de 115 cidades de 20 estados brasileiros. Desenvolvidos por educadores e especialistas são adequados a cada fase de aprendizado, que contemplam desde o maternal e a educação infantil até o ensino médio e profissionalizante.
“Enxergo no projeto um grande diferencial não apenas para os alunos, mas para as famílias e para a comunidade. A DSOP vai muito além da Educação Financeira. Através do trabalho que é feito em sala de aula estamos revolucionando aquilo que entedíamos como educação. Educação também é sonhar, é entender que o futuro é repleto de sonhos e que podemos realizá-los”, afirma o Coordenador pedagógico do Colégio Santa Terezinha, na Zona Sul de São Paulo.
De acordo com a diretora pedagógica da DSOP, Ana Rosa Vilches, a ideia é habilitar as instituições para inserir um tema que, apesar de ainda não ser consenso no país, é de grande importância para um futuro com mais sustentabilidade financeira.
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“A educação financeira nunca foi pauta nos lares e muito menos nas escolas, por isso, é uma das maiores carências da nossa sociedade. Nosso objetivo não é só fornecer material didático, mas também possibilitar aos educadores vivenciar essa aplicação em sala de aula e também aprenderem esses conceitos para suas vidas”, ressalta.
Para 2019, a expectativa é de um grande aumento no número de escolas adotantes, principalmente em função da obrigatoriedade do tema pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que faz com que o movimento de escolas pela procura de informações sobre o projeto esteja aumentando consideravelmente.