ECONOMIA INTERNACIONAL
Bancos gregos vão reabrir amanhã (20), Merkel pede rapidez em negociações
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está tentando virar a página.
Em 19/07/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
ATENAS - Os bancos gregos estão prontos para reabrirem suas agências em todo o país na segunda-feira (20), após três semanas fechados, disseram autoridades, enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, pediu que as negociações para um resgate do país sejam rápidas, para que Atenas possa suspender os limites a saques bancários.
A reabertura cautelosa dos bancos, e o aumento na segunda-feira do imposto sobre valor agregado incidente nas refeições em restaurantes e no transporte público, visam restaurar a confiança dentro e fora da Grécia, após um acordo de ajuda em troca de reformas na semana passada ter evitado a falência do país.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está tentando virar a página após ter aceitado com relutância negociar os termos de um terceiro resgate, permitindo que o Banco Central Europeu forneça linhas de crédito aos bancos, mas gerando uma rebelião em seu partido de esquerda, o Syriza.
"Os controles de capital e restrições de saques serão mantidos, mas estamos entrando em uma nova fase, que todos nós esperamos que seja de normalidade", disse o chefe da associação de bancos da Grécia, Louka Katseli, à TV Skai.
O correntistas gregos poderão sacar 420 euros por semana de uma vez, ao invés de 60 euros por dia, mas efetivamente o limite é o mesmo.
"Isso não é uma vida normal por isso temos que negociar rapidamente", disse Merkel em entrevista à emissora pública alemã ARD.
Merkel disse neste domingo que seria possível falar sobre alterar os vencimentos e reduzir os juros da dívida da Grécia após a primeira revisão bem sucedida do novo pacote de resgate que será negociado.
Berlim, o maior contribuinte para resgates da zona do euro, fará tudo o que poder para que as negociações sejam concluídas com sucesso, mas vai "negociar duro" para assegurar que Atenas cumpra os acordos, disse ela.
Reuters