EDUCAÇÃO

Barack Obama defende direito à educação de meninas em todo o mundo.

Obama defendeu que é preciso superar as ?barreiras? que impedem essas menores de frequentarem a escola.

Em 08/03/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu hoje, no Dia Internacional da Mulher, o direito à educação das meninas e adolescentes no mundo. “Cada menina merece o nosso respeito e cada menina merece uma educação”, assinalou.

Este dia, segundo ele, é “para celebrar as valiosas mulheres e meninas de todo o mundo e para voltar a dedicar-nos a defender os direitos fundamentais e a dignidade de toda a gente”.
O presidente e a primeira-dama, Michelle Obama, apresentaram esta semana o programa “Deixem que as meninas aprendam”, para promover a educação das 62 milhões de meninas e adolescentes em todo o mundo que não frequentam escolas.

Obama defendeu que é preciso superar as “barreiras” que impedem essas menores de frequentarem a escola.

Ele lamentou que, em muitas partes do mundo, “continue a se valorizar mais os seus corpos que as suas mentes”, algo que “está mal”, instando a comunidade internacional a atuar para reverter esta tendência.

O governo dos Estados Unidos vai impulsionar uma série de programas já existentes na África e no Oriente Médio, com o apoio da agência de cooperação Usaid [Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional], e que serão centrados na educação, saúde, nutrição e violência de gênero.

“Queremos assegurar que não seja negada a oportunidade de aprender a nenhuma menina do mundo”, afirmou, sublinhando que, quando as meninas recebem educação, o impacto positivo se reflete na sociedade, na economia e na estabilidade do país.

Ressaltou também que “os lugares onde se tratam as mulheres e as meninas como cidadãos plenos e iguais tendem a ser mais estáveis e mais democráticos”. A primeira fase do programa “Deixem que as meninas aprendam” irá abranger 11 países: Albânia, Benin, Burkina Faso, Camboja, Geórgia, Gana, Moldávia, Mongólia, Moçambique, Togo e Uganda.

O governo espera conseguir apoio do setor privado e já solicitou ao Congresso US$ 250 milhões para financiar este projeto.

Fonte: Agência Lusa