POLÍTICA INTERNACIONAL
Barack Obama diz que Rússia não pode redesenhar fronteiras da Europa
O presidente americano ressaltou que não pretende enfraquecer a Rússia.
Em 09/02/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou hoje (9) que a Rússia "não pode redesenhar as fronteiras da Europa pela força das armas”, após encontro em Washington com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise na Ucrânia.
“Enquanto prosseguem esta semana os esforços diplomáticos, estamos absolutamente de acordo que o século 21 não pode ficar sem reação e simplesmente permitir que as fronteiras da Europa sejam redesenhadas pela força das armas”, salientou.
Obama disse que os Estados Unidos ainda não decidiram se vão fornecer armamento para o governo ucraniano, que, desde a primavera de 2014, se confronta com uma rebelião separatista pró-russa no Leste do país.
A entrega “de armamento defensivo à Ucrânia é uma das opções a considerar. Mas ainda não tomei uma decisão”, disse Obama. O presidente americano ressaltou que não pretende enfraquecer a Rússia.
“Não procuramos que a Rússia fracasse ou seja enfraquecida. Mas perante esta agressão e estas más decisões temos de demonstrar que o mundo está unido e que imporá um preço por esta agressão”, afirmou Obama.
A chanceler alemã optou por considerar que a paz na Europa está em jogo no conflito ucraniano. “Para quem vem da Europa, posso apenas dizer que, caso renunciemos ao princípio da integridade territorial, não teremos capacidade para manter a ordem da paz na Europa”, alertou Merkel.
Ela admitiu divergências com Washington sobre os serviços de informações norte-americanos e a função da Agência de Segurança Nacional (NSA), mas defendeu que Berlim e Washington devem cooperar nesta área, em particular na luta antiterrorista.
“Em relação à NSA, ainda subsistem posições divergentes sobre algumas questões. Mas tendo em conta a dimensão da ameaça terrorista, estamos plenamente conscientes sobre a necessidade de uma estreita colaboração”, explicou a chanceler alemã.
Fonte: CasaBranca