POLÍTICA INTERNACIONAL
Barack Obama elogia ritmo rápido de reformas econômicas da Argentina.
Obama afirmou que Macri está dando um exemplo a seus vizinhos na região.
Em 23/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
BUENOS AIRES - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou nesta quarta-feira (23) o presidente argentino, Mauricio Macri, pelo ritmo rápido de reformas para criar uma economia mais forte, e afirmou que Washington está preparado para trabalhar mais de perto com a Argentina após anos de tensão.
Na visita de dois dias à Argentina que marca uma reaproximação, Obama afirmou que Macri está dando um exemplo a seus vizinhos na região.
"Estou impressionado porque ele agiu rapidamente em muitas das reformas que prometeu, para criar um crescimento econômico mais sustentável e inclusivo, para reconectar a Argentina com a economia global e a comunidade mundial", disse Obama em entrevista conjunta à imprensa após reunião entre os dois líderes.
Em seus 100 primeiros dias no cargo, Macri se distanciou do bloco esquerdista da América do Sul, antigos aliados da ex-presidente Cristina Kirchner, e buscou retomar relações com capitais ocidentais, conforme busca novos investimentos na terceira economia da América Latina.
Macri oferece Obama um novo aliado na América do Sul, uma região onde um forte bloco de esquerda virou as costas para Washington na última década, mas agora está se deslocando em direção ao centro, com governos tendo que lidar com escândalos de corrupção e a desaceleração econômica.
A viagem de Obama à Argentina para buscar uma nova parceria acontece depois da visita histórica a Cuba que buscou melhorar a credibilidade de Obama na América Latina.
Descrevendo a Argentina como um dos países mais poderosos no hemisfério ocidental, Obama disse que a Argentina é um parceiro fundamental no momento em que os EUA buscam "promover prosperidade e paz e oportunidade na região como um todo".
Macri afirmou que a visita de Obama marca o início de novas relações "maduras" nas quais os países vão cooperar em questões que vão desde o comércio até o combate ao tráfico internacional de drogas.
Por Richard Lough/ Reuters