ECONOMIA INTERNACIONAL
BC da China vê pressões persistentes sobre a economia.
As empresas chinesas não estão otimistas sobre as perspectivas de negócios.
Em 03/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
PEQUIM - A pressão sobre a economia da China vai persistir no segundo semestre deste ano, já que é pouco provável a recuperação do crescimento nos gastos com infraestrutura e com exportações, afirmou o diretor da divisão de Estatísticas do banco central chinês, Sheng Songcheng, à mídia.
As empresas chinesas não estão otimistas sobre as perspectivas de negócios de acordo com a pesquisa do segundo trimestre do banco central, afirmou Songcheng.
Pressionado pela desigual demanda doméstica e de exportação, pelos fracos investimentos e pela alto uso da capacidade instalada das fábricas, o crescimento econômico da China deverá recuar para cerca de 7 por cento este ano, o mais baixo em um quarto de século, frente à expansão de 7,4 por cento vista em 2014.
A queda nos mercados acionários do país desde meados de junho contribuiu para preocupações sobre a economia, e reforçou as expectativas de que os formuladores de política econômicas vão lançar mais medidas de apoio nos próximos meses para evitar desaceleração mais acentuada.
O banco central do país já cortou as taxas de juros quatro vezes desde novembro e repetidamente afrouxou as restrições à concessão de empréstimos do banco em sua campanha de estímulo mais agressiva desde a crise financeira global.
Songcheng disse que a autoridade monetária precisa intensificar o monitoramento sobre os veículos de financiamento dos governos locais, dada a atual crise no mercado imobiliário e limitadas receitas do governo.
Tradução Redação São Paulo, 5511 5644-7732/Reuters/PD