POLÍTICA INTERNACIONAL
Biden diz que um ataque da Rússia à Ucrânia ainda é possível
Em pronunciamento, o presidente americano voltou a prometer sanções em caso de invasão.
Em 16/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente norte-americano disse que a informação de que a Rússia está retirando parte de suas tropas ainda não foi verificada pelos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (15), que um ataque russo à Ucrânia ainda não está descartado, apesar do anúncio de retirada de parte das tropas da Rússia da fronteira. Em pronunciamento, o presidente americano voltou a prometer sanções em caso de invasão.
"Os Estados Unidos estão preparados, aconteça o que acontecer. Estamos prontos com diplomacia, para nos engajarmos na diplomacia com a Rússia e nossos aliados e parceiros para melhorar a estabilidade e a segurança na Europa como um todo", disse em pronunciamento na Casa Branca.
"E estamos prontos para responder decisivamente ao ataque russo sobre a Ucrânia, que ainda é uma grande possibilidade. Para todos os eventos das últimas semanas e meses, esta tem sido a nossa abordagem e continuará a ser a nossa abordagem agora".
Biden disse que são boas as notícias de que a Rússia estariam retirando parte de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, no entanto, reiterou que essa assim "ainda não foi verificada" pelos Estados Unidos.
"O ministro da Defesa russo informou hoje que algumas unidades militares estão deixando suas posições perto da Ucrânia. Isso seria bom, mas ainda não verificamos isso. Ainda não verificamos se as unidades militares russas estão retornando às suas bases."
"De fato, nossos analistas indicam que eles permanecem em uma posição muito ameaçadora, e o fato que permanece agora é de que a Rússia tem mais de 150.000 soldados circulando a Ucrânia e Belarus, e ao longo da fronteira da Ucrânia e a invasão permanece distintamente possível", pontuou.
Autoridades americanas e seus pares em outros países europeus expressaram ceticismo sobre os movimentos de tropas russas, dizendo que a grande maioria das tropas de Putin continua pronta para invadir a Ucrânia rapidamente.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, disse que os membros da aliança "não viram nenhum sinal de desescalada". A Rússia já deslocou forças antes, deixando armas pesadas no lugar, observou Stoltenberg.
"Se a Rússia invadir nos próximos dias e semanas, o custo humano para a Ucrânia será imenso. E o custo estratégico para a Rússia também será imenso. Se a Rússia atacar a Ucrânia, será recebido com esmagadora condenação internacional. O mundo não esquecerá que a Rússia escolheu morte e destruição desnecessárias", disse o presidente dos EUA. (Estadão Conteúdo)
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