POLÍTICA INTERNACIONAL
Biden pede para Anthony Fauci fazer parte de seu governo
Fauci é considerado o principal infectologista dos Estados Unidos e principal figura da ciência.
Em 04/12/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Joe Biden ainda informou que Ron Klain, que assumirá o cargo de chefe de Gabinete, trabalhou “de maneira muito próxima” a Fauci durante a crise sanitária do ebola e que considera o infectologista “uma excelente escolha”.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em entrevista nesta quinta-feira (03) que pediu para o infectologista Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), permanecer em seu governo que começará em janeiro de 2021.
“Eu pedi para ele ficar e ter exatamente o mesmo papel que ele teve com vários presidentes, e eu pedi para ele ser o conselheiro médico chefe para mim também, e parte do time contra a Covid”, disse Biden à “CNN”.
Fauci é considerado o principal infectologista dos Estados Unidos e vem sendo a principal figura da ciência na força-tarefa de combate ao coronavírus Sars-CoV-2 do atual governo de Donald Trump. No entanto, ao longo dos meses, o republicano atacou publicamente seu especialista, gerando até um campanha de aliados para que Fauci fosse demitido. Apesar disso, ele continuou na Casa Branca.
Na entrevista, Biden ainda informou que Ron Klain, que assumirá o cargo de chefe de Gabinete, trabalhou “de maneira muito próxima” a Fauci durante a crise sanitária do ebola e que considera o infectologista “uma excelente escolha”.
Reunião
Já a “CBS” informou que o especialista se reuniu pela primeira vez com a equipe anti-Covid de Biden nesta quinta-feira. Pouco antes do encontro, Fauci disse à emissora que estava “muito satisfeito” de ter “o primeiro debate sobre uma série de coisas, vacinações e coisas assim”.
Apesar de não ter reconhecido a derrota, Trump autorizou que sua equipe iniciasse o processo de transição de poder com os democratas. Biden, por sua vez, criou a sua força-tarefa para combater a pandemia como primeiro ato após vencer as eleições de 3 de novembro. O grupo contém 13 especialistas de diversas áreas de saúde e segurança e será o responsável por aconselhar cientificamente o novo presidente.
Os Estados Unidos são os que mais registram casos e mortes por Covid-19 no mundo, com 14.147.731 testes positivos para a doença e 276.401 óbitos. Atualmente, o país enfrenta uma segunda onda grave, com recordes diários de mortes e contaminados. (ANSA)