ECONOMIA NACIONAL
BNDES oferece capital de giro a empresários paulistas.
Paulo Skaf, ressaltou que capital de giro é, de fato, o estímulo necessário neste momento.
Em 14/08/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, esteve reunido hoje (14) com empresários paulistas, na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), para divulgar a linha de crédito da instituição para capital de giro – o Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren). A linha teve o limite orçamentário aumentado para R$ 7,7 bilhões. As novas condições passaram a valer na quarta-feira (12).
“O Progeren tem 60 meses [para pagar] com 24 meses de carência, portanto, dá um bom oxigênio em termos de giro para as empresas. Ele foi aberto para todos os setores da economia”, disse Coutinho.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou que capital de giro é, de fato, o estímulo necessário neste momento. “Isso seria um fôlego para todo o setor industrial”, afirmou. Em julho, as indústrias fecharam 30,5 mil postos de trabalho, uma queda de 1,07% ante junho.
CPI do BNDES
Coutinho reafirmou o interesse em comparecer à comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga denúncias de irregularidades em contratos de financiamento do BNDES. "Nós somos os principais interessados em fornecer todas as informações. Uma vez instalada a CPI, eu mandei ofício ao presidente, ao relator, confirmando o meu interesse em participar e prestar esclarecimentos”, disse ele.
O relator da comissão, deputado José Rocha (PR-BA), espera que o presidente explique denúncias sobre empréstimos investigados pela Operação Lava Jato. Segundo parlamentares, há suspeitas de que recursos foram concedidos tanto a empresas de fachada quanto a empreiteiras investigadas na operação que apura irregularidades na Petrobras.
Para Coutinho, a CPI pode ser uma oportunidade, por exemplo, para explicar empréstimos feitos a outros países. “Nós financiamos bens e serviços produzidos no Brasil. Pagamos aqui em reais ao exportador brasileiro. Depois de verificar que a produção e a exportação foram feitas, nós pagamos, em reais, à medida que os serviços são prestados."
Fonte: EBC