POLÍTICA INTERNACIONAL

Boca de urna indica vitória do partido de Abe no Japão

As eleições do Japão aconteceram neste domingo (22).

Em 22/10/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O partido do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, obteve uma clara vitória neste domingo (22) nas eleições antecipadas realizadas no país, de acordo com uma pesquisa de boca de urna divulgada pela emissora pública NHK. As informações são da EFE.

O Partido Liberal Democrata (PLD) conseguiu entre 253 e 300 deputados dos 465 que formam a Câmara Baixa do Parlamento, de acordo com a pesquisas, números que garantiriam a manutenção da maioria absoluta para Abe, que busca a reeleição para o cargo.

Segundo a pesquisa, o PLD garantiria a maioria absoluta - são necessárias 233 cadeiras, com a coalizão de governo voltando a dominar dois terços da Câmara Baixa. O principal aliado do partido de Abe, o Komeito, deve obter entre 27 e 36 vagas no parlamento.

O Partido Constitucional Democrático do Japão, liderado por Yukio Edano, uma divisão do extinto Partido Democrático, pode obter até 67 cadeiras, se tornando a primeira força de oposição a Abe.

Já o Partido Nova Esperança, criado antes das eleições pela popular governadora de Tóquio, Yuriko Koike, ficaria com entre 38 e 59 deputados, de acordo com a pesquisa de boca de urna.

Claro favorito em todas as pesquisas, Abe convocou as eleições no início do mês de forma antecipada com o pretexto de fortalecer seu governo para continuar implementando seu programa econômico e para lidar com a ameaça da Coreia do Norte.

Tufão

As eleições estão sendo marcadas pela chegada ao Japão do tufão Lan, considerado "extremamente forte", e que trouxe forte chuvas e risco de deslizamentos de terra. Algumas cidades foram evacuadas e outros incidentes foram registrados por causa do fenômeno.

Essas condições meteorológicas adversas podem afetar a participação no pleito. A duas horas do fechamento das urnas, o índice de participação era de 29,99% dos eleitores, 4,9 pontos percentuais a menos do que no mesmo horário das eleições de 2014, que atingiu níveis mínimos históricos de participação dos japoneses.

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