ECONOMIA INTERNACIONAL

Bolsa de Tóquio cai após relato sobre mísseis da Coreia do Norte.

O Nikkei caiu 0,46%, encerrando o pregão a 19.379,14 pontos.

Em 06/03/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A chamada zona econômica exclusiva do Japão é uma área marítima que se estende por cerca de 370 quilômetros a partir da costa do país, e não por 370 mil quilômetros, como foi incorretamente informado na nota publicada às 4h51. Segue versão corrigida abaixo:

A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta segunda-feira, após a Coreia do Norte lançar mísseis que caíram em área próxima ao litoral do Japão e em meio à aparente diminuição do entusiasmo com uma possível elevação de juros nos EUA no curto prazo.

O Nikkei caiu 0,46%, encerrando o pregão a 19.379,14 pontos. Na semana passada, o índice das ações mais negociadas na capital japonesa acumulou valorização de 0,96%.

Ontem à noite, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o regime norte-coreano lançou quatro mísseis balísticos, três dos quais caíram na chamada zona econômica exclusiva do Japão, uma área marítima que se estende por cerca de 370 quilômetros a partir da costa japonesa. Não houve relatos de danos, mas Abe disse que convocaria uma reunião do Conselho Nacional de Segurança para discutir o assunto.

Nas últimas sessões, ações financeiras e de exportadoras negociadas em Tóquio também vinham acumulando ganhos diante de uma crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) volte a elevar juros em sua reunião de política monetária deste mês.

Hoje, muitos papéis desses setores devolveram parte da valorização, com destaque negativo para seguradoras. A Dai-ichi Life Holdings e a MS&AD Insurance Group Holdings recuaram 1,5% e 2,1%, respectivamente.

Já o Sumitomo Mitsui Financial Group teve queda de 1,9%, após anunciar no fim da semana passada que sua principal unidade bancária, o Sumitomo Mitsui Banking Corp., venderá ações de sua controladora adquiridas durante uma reestruturação do grupo em 2012.

Na sexta-feira, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que um aumento de juros em março é plausível, encerrando uma semana de comentários semelhantes de outros dirigentes do banco central americano.