ECONOMIA INTERNACIONAL
Bolsas chinesas fecham com fortes perdas, apesar de injeção de capital do PBoC.
O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 2,9% hoje, a 2.655,66 pontos.
Em 28/01/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
As bolsas chinesas fecharam em forte baixa nesta quinta-feira (28), após ampliarem perdas na última hora do pregão, ainda em meio a preocupações com a desaceleração da China e as crescentes saídas de capital, e apesar de o banco central do país manter a estratégia de agressiva injeção de recursos no sistema financeiro.
O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 2,9% hoje, a 2.655,66 pontos, atingindo o menor patamar desde novembro de 2014, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, teve queda ainda mais expressiva, de 4,2%, a 1.629,06 pontos.
Desde o pico que atingiu em junho do ano passado, o Xangai acumula desvalorização de 48,6%. Em janeiro, as perdas do Xangai chegam a 25%, o que significa que o índice está a caminho de registrar seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008.
Também pressionaram os negócios na China e em outras partes da Ásia preocupações com a política monetária dos EUA. Ontem, o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) manteve os juros básicos inalterados, após elevá-los no mês passado pela primeira vez em quase uma década, e mostrou preocupação com a recente turbulência nos mercados financeiros globais, mas deixou a aberta a possibilidade de um aumento de juros em março.
O tom negativo nos mercados chineses prevaleceu apesar de o PBoC (o BC chinês) ter feito esta semana a maior injeção líquida no sistema financeiro desde fevereiro de 2013, no valor de 590 bilhões de yuans (cerca de US$ 89 bilhões), por meio de operações de rotina normalmente conduzidas às terças e quintas.
Dow Jones Newswires.