ECONOMIA INTERNACIONAL

Bolsas chinesas fecham em leve alta, apesar da fraca exportação.

As exportações da China caíram mais do que o esperado no mês passado.

Em 08/03/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As bolsas chinesas fecharam em leve alta nesta terça-feira (8), apagando perdas de mais cedo nos últimos minutos do pregão, apesar de as exportações da China terem caído mais do que o esperado no mês passado.

O Xangai Composto teve ganho marginal de 0,1%, encerrando o dia 2.901,39 pontos. Ainda que modesta, a valorização do principal índice acionário chinês foi a sexta consecutiva.

Em Shenzhen, onde fica um mercado de menor abrangência, o índice local subiu 0,5%, a 1.750,54 pontos, em sua segunda alta seguida.

Em fevereiro, as exportações chinesas tiveram queda anual de 25,4%, a oitava consecutiva e maior do que o declínio de 15% previsto por economistas consultados pelo Wall Street Journal. As importações, por outro lado, caíram 13,8% no confronto anual, mas o resultado foi melhor do que a redução projetada, também de 15%.

O superávit comercial da China caiu em fevereiro para US$ 32,59 bilhões, de US$ 63,29 bilhões em janeiro, ficando bem aquém do saldo positivo esperado de US$ 51,25 bilhões.

Embora os indicadores comerciais da China tenham sido fracos, o PBoC, como é conhecido o banco central do país, manteve a iniciativa recente de procurar fortalecer o yuan frente ao dólar, o que tende a favorecer o apetite por ações nas bolsas chinesas. Hoje, o PBoC orientou o yuan para cima em relação ao dólar, por meio da chamada "taxa de paridade", pela quarta sessão seguida.

Além disso, números divulgados ontem, após o encerramento dos negócios na China, mostraram que as reservas internacionais do gigante asiático encolheram pelo quarto mês consecutivo em fevereiro, mas em ritmo consideravelmente menor do que no mês anterior. As reservas diminuíram US$ 28,57 bilhões em fevereiro, a US$ 3,202 trilhões, após sofrerem queda de US$ 99,5 bilhões em janeiro.

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