ECONOMIA INTERNACIONAL
Bolsas fecham em alta com recuperação do mercados chineses
O BC chinês continuou fornecendo ampla liquidez ao sistema financeiro.
Em 04/02/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Foto: Sputinik News/Reprodução
As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta terça-feira (4), com as chinesas se recuperando parcialmente do tombo que levaram ontem ao voltar do feriado do ano-novo lunar, enquanto o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) continuou fornecendo ampla liquidez ao sistema financeiro, numa tentativa de aliviar o impacto da epidemia de coronavírus.
O Xangai Composto subiu 1,34% hoje, a 2.783,29 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,80%, a 1.638,02 pontos. No pregão anterior, o primeiro após o feriado para comemoração do ano-novo chinês, os dois principais índices da China continental sofreram quedas em torno de 8%.
O PBoC injetou hoje 500 bilhões de yuans (US$ 71,2 bilhões) de liquidez no sistema bancário por meio de operações de recompra reversa, após ter feito injeção ainda maior na véspera, de 1,2 trilhão de yuans (US$ 173 bilhões).
O coronavírus continua se alastrando pela China, com mais de 20 mil casos de infecção e 425 mortes. Mais de 20 outros países também registraram casos da doença. Hoje, Hong Kong confirmou a primeira morte provocada pelo coronavírus em seu território. Antes disso, no domingo (02), as Filipinas relataram uma morte pela doença, a primeira fora da China.
Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei teve alta de 0,49% em Tóquio hoje, a 23.084,59 pontos, o Hang Seng avançou 1,21% em Hong Kong, a 26.675,98 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 1,84% em Seul, a 2.157,90 pontos, e o Taiex se valorizou 1,77% em Taiwan, a 11.555,92 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana também se recuperou, e o índice S&P/ASX 200 avançou 0,37% em Sydney, a 6.948,70 pontos.
Nesta madrugada, o RBA – como é conhecido o BC da Austrália – decidiu manter sua taxa básica de juros na mínima histórica de 0,75%, mas alertou que ficará atento ao impacto dos incêndios florestais no país e da epidemia de coronavírus. No ano passado, o RBA cortou o juro básico em três ocasiões. (Estadão Conteúdo - Com informações da Dow Jones Newswires)
