POLÍTICA NACIONAL
Bolsonaro diz que não houve atraso na vacinação da Covid
Presidente Bolsonaro afirmou que não houve atraso no início da vacinação contra a covid-19
Em 27/09/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Ao ser perguntado se não havia ocorrido atraso na aceitação da oferta do laboratório Pfizer, Bolsonaro disse que as condições exigidas pela empresa eram de difícil aceitação.
O candidato à reeleição à Presidência Jair Bolsonaro afirmou que não houve atraso no início da vacinação contra a covid-19 e que o Brasil foi um dos países que mais vacinou no mundo. Ele participou, na noite desta segunda-feira (26) de sabatina na TV Record, quando foi questionado sobre as críticas de que o governo brasileiro teria atrasado a vacinação.
“Eles queriam que eu comprasse vacina em 2020. Me aponte um país que tenha vendido uma dose de vacina em 2020. A primeira vacina no mundo foi aplicada em dezembro de 2020. No Brasil, nós começamos a aplicar em janeiro de 2021. Eu comprei 500 milhões de doses, de modo que todo brasileiro que quis tomar, de forma voluntária, tomou”, disse Bolsonaro.
Ao ser perguntado se não havia ocorrido atraso na aceitação da oferta do laboratório Pfizer, Bolsonaro disse que as condições exigidas pela empresa eram de difícil aceitação.
“O contrato que eles queriam que assinássemos em dezembro foi postergado porque a própria Pfizer dizia que não se responsabilizava pelos efeitos colaterais. O Brasil não poderia ter qualquer ação judicial contra possíveis mortes. Era uma gama de condicionantes que eu não tinha como assumir. Nós compramos a vacina no ano seguinte, com uma condição de entrega muito maior”, disse.
Sobre as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetando que ele use trechos das comemorações do 7 de Setembro em sua campanha e que faça transmissões ao vivo a partir do Palácio da Alvorada, Bolsonaro classificou as decisões como perseguição política.
“Eu não mando no TSE. Não tem como convencê-los. Eu estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial. Tenho que ir para a casa de alguém. Perseguição política. Não posso usar as imagens do 7 de Setembro no horário eleitoral gratuito. O TSE fica o tempo todo aceitando qualquer ação de partido para atrapalhar a minha campanha”, disse.
Bolsonaro também foi questionado sobre as queimadas na Amazônia e se havia suspeitas de ações ilegais nos incêndios da floresta. Segundo ele, o governo tem atuado, inclusive com as Forças Armadas, no combate a esse tipo de crime.
“A Amazônia é uma área equivalente à Europa ocidental. Fogo criminoso existe, desmatamento criminoso existe, mas não nesses números que falam por aí. Essa política de superdimensionar números tem a ver com o mercado do agronegócio. Ameaçavam, o tempo todo, não importar alimentos nossos, tendo em vista acusações mentirosas de fogo e desmatamento desproporcional na Amazônia. Fizemos várias operações com as Forças Armadas”, disse. (Por Vladimir Platonow/Agência Brasil)
Leia também:
> Eleitores não podem ser presos a partir desta terça-feira
> Tebet e Soraya se destacam em debate; Kelmon "vergonhoso"
> TSE identifica R$605 mi em transações suspeitas de campanhas
> TSE: Mais de 440 candidatos declararam ter alguma deficiência
> Prazo para pedir 2ª via do título de eleitor termina na quinta
> País terá superavit na previdência e INSS sem filas, diz Lula
> STF confirma suspensão do piso da enfermagem com 7 votos
> TSE lança nesta quinta (15) campanha pela paz nas eleições
> Justiça Eleitoral recebe denúncias de propaganda irregular
> Alexandre de Moraes mantém apuração sobre empresários
> TSE autoriza candidatura de Eymael à Presidência da República
TAGS: JAIR BOLSONARO | VACINA | COVID-19 | ATRASO | TSE