POLÍTICA NACIONAL

Bolsonaro diz que o reajuste para PF pode ficar para 2023

O orçamento deste ano incluiu reserva de recursos de R$ 2 bi para aumento aos servidores.

Em 14/02/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Adriano Machado / Reuters

A seletividade gerou um efeito cascata em outras categorias, que também reivindicam correção de seus salários. Uma greve geral de funcionários não é descartada.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na última sexta-feira, 11, que só haverá reajuste salarial para policiais federais neste ano se outras categorias de servidores que também reivindicam aumento abrirem mão do pleito.

"Se houver entendimento por parte dos demais servidores, alguns ameaçam greve, a gente pretende conceder essa recomposição aos policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários. Se não houver entendimento, a gente lamenta e deixa para o ano que vem", disse o presidente em entrevista à TV Brasil, ao justificar que a pandemia de covid-19 deixou o governo federal sem recursos para estender o benefício aos demais integrantes do funcionalismo público.

Aprovado no final do ano passado pelo Congresso, o Orçamento deste ano incluiu na versão final uma reserva de recursos de R$ 2 bilhões para aumento aos servidores. Apesar de a verba não ser carimbada a nenhuma categoria em específico, Bolsonaro sempre deixou evidente, como fez na entrevista de hoje, que o valor seria destinado a reajuste para policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários.

A seletividade gerou um efeito cascata em outras categorias, que também reivindicam correção de seus salários. Uma greve geral de funcionários não é descartada.

OCDE

O presidente também comentou a formalização do convite para que o Brasil inicie o processo de entrada na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"O convite é um indicativo de que O mercado acredita na gente, nossa política externa é muito boa. A entrada na OCDE é um carimbo de bom companheiro para negócios com o Brasil. Esse noivado vai demorar, em média, 4 anos. Em 2024, 25, devemos ter concretizada essa entrada na OCDE", comemorou. (Estadão Conteúdo)

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