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Bovespa sobe 5% com expectativa por equipe de Dilma; dólar cai 2%
O Ibovespa subiu 5,02%, a 56.084 pontos.
Em 21/11/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
A Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira (21), em meio a expectativas sobre a formação da nova equipe econômica do governo.
O Ibovespa subiu 5,02%, a 56.084 pontos.
Perto do horário do fechamento, as ações da Vale e da Petrobras se destacavam entre as principais altas. A mineradora tinha alta de mais de 7% nos papéis ordinários e de 6% nos preferenciais. Já a petroleira registrava avanço de mais de 6% nas ações preferenciais e de 5% nas ordinárias.
Na semana, a bolsa teve alta de 8,33%. No mês, há avanço acumulado de 2,67%. No ano, há valorização de 8,89%.
O Planalto no entanto adiou o anúncio dos nomes para a nova equipe econômica. Segundo o blog de Cristiana Lôbo, decisão foi de Dilma, que não explicou o motivo. A divulgação era esperada para esta sexta. Joaquim Levy é o mais cotado para a Fazenda, da diretoria da administradora de investimentos Bradesco Asset Management. Também são apontados como possíveis substitutos de Guido Mantega Alexandre Tombini (atual presidente do BC) e o economista Nelson Barbosa.
Para o Ministério da Agricultura, a presidente Dilma Rousseff convidou a senadora Kátia Abreu. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), ela sinalizou positivamente, segundo o Blog do Camarotti. Já para a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o convidado foi o também senador Armando Monteiro. Ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e candidato derrotado ao governo de Pernambuco pelo PTB, ele aceitou assumir a pasta.
De acordo com operadores ouvidos pela Reuters, as informações que vêm circulando de que a presidente Dilma Rousseff estaria considerando nomes do setor financeiro para compor a nova equipe econômica estão sendo interpretadas como "aparentes sinais" de mudança, o que é bem visto no mercado.
O diretor da Mirae Asset Securities em São Paulo, Pablo Stipanicic Spyer, também destacou o corte de juros na China como uma influência positiva para a bolsa neste pregão. "Isso reduz o custo de empréstimos naquele país e deve impulsionar a economia, que vem apresentando o pior desempenho em mais de 20 anos", afirmou à Reuters Spyer, citando ainda as sinalizações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, para novos estímulos.
A China cortou sua taxa básica de juros pela primeira vez em mais de dois anos nesta sexta-feira, enquanto Draghi deixou completamente abertas as portas para ações mais dramáticas para resgatar a economia da zona do euro.
O dólar fechou em baixa em relação ao real nesta sexta, voltando ao patamar de R$ 2,52. O mercado repercutiu o noticiário sobre a próxima equipe econômica, com expectativas de mudanças na política econômica brasileira. A moeda norte-americana recuou 2,05%, a R$ 2,5216.
Fonte: G1