ESPORTE NACIONAL
Brasil goleia Bolívia com show de Neymar, gol de Safadão e ovação a Tite.
Craque rouba a bola, dá assistências e faz gol em passeio da Seleção.
Em 07/10/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
PRIMEIRO TEMPO
4 a 0 em 45 minutos. Só resta tentar explicar o porquê. O Brasil se encontrou em campo, mesmo com as mudanças. Aliás, os quatro que entraram: Filipe Luís e Coutinho fizeram gols, Giuliano deu assistência e Fernandinho teve posicionamento exemplar atrás. Neymar, mesmo um grau acima no individualismo, resolveu. Abriu espaços, roubou a bola e tabelou com Gabriel Jesus para abrir o placar, deixou Filipe e o próprio Jesus livres para marcarem. Sempre em jogadas pelo lado, com ultrapassagens e triangulações. A Bolívia, perdidinha, parecia sentir a altitude de Natal depois de treinar nos 3.800 metros de La Paz. Vai ver sobrou oxigênio...
SEGUNDO TEMPO
A Bolívia voltou totalmente entregue para o segundo tempo, imóvel diante das tabelas brasileiras. Em uma delas, linda, Neymar e Giuliano quase ampliaram. Por cansaço de Jesus e cotovelada em Neymar, Tite mexeu. Entraram Firmino Safadão e Willian, e a equipe ficou mais objetiva, com mais tesão por mais gols. Firmino marcou de cabeça e o Brasil controlou a vantagem até o fim.
PÚBLICO E RENDA
30.013 torcedores foram à Arena das Dunas e geraram renda de R$ 4.307.145,00.
TABELA E CLASSIFICAÇÃO
O Brasil manteve a segunda colocação nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, um ponto atrás do Uruguai: 19 a 18. Na próxima terça-feira, em rodada que abre o segundo turno, as duas seleções jogam fora de casa. O Brasil contra a Venezuela e o Uruguai diante da Colômbia. Oportunidade para chegar ao primeiro lugar. A Bolívia, por sua vez, segue com sete pontos e caiu para o penúltimo lugar com o empate entre Peru e Argentina. Na terça receberá o Equador, em La Paz.
Confira a tabela.
300
Há uma conta que diz: desde o primeiro gol de Neymar no time principal do Santos, em 2009, contra a Bolívia ele chegou a 300. Esses dados incluem seleções olímpicas, sub-17, mas descartam torneios anteriores a esse período. Um “marco-zero” criado pelo seu estafe. Na seleção brasileira, e isso é irrefutável, o craque chegou a 49 gols. Não contam para esses dados aqueles marcados por equipes com restrições de idade, mesmo a olímpica.
UM SUSPENSO
O Brasil tinha seis pendurados. Só Neymar (que deixou o gramado sangrando no segundo tempo, após receber uma cotovelada) recebeu o segundo cartão amarelo e ficará fora do jogo contra a Venezuela. Daniel Alves, Miranda, Filipe Luís, Giuliano e Lucas Lima estão liberados para a partida da próxima terça-feira, mas, se forem advertidos em Mérida, terão de cumprir suspensão diante da Argentina, dia 10 de novembro, no Mineirão.
Globo Esporte