NEGÓCIOS
Brasil Pharma está perto de vender duas redes de drogarias por R$1,2 bilhão.
A Brasil Pharma vai vender primeiro a Drogaria Rosário Distrital.
Em 07/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
SÃO PAULO - A Brasil Pharma, terceira maior empresa de varejo farmacêutico do país, está perto de vender duas unidades por cerca de 1,2 bilhão de reais, numa estratégia para reduzir dívida, disseram duas fontes com conhecimento direto das transações.
A Brasil Pharma vai vender primeiro a Drogaria Rosário Distrital para a Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos, afirmaram as fontes. A venda, que pode atingir cerca de 200 milhões de reais, deve ser concluída nos próximos dias, disseram as fontes.
Depois disso, a Brasil Pharma vai vender a Drogarias Big Ben por 1 bilhão de reais, disseram as fontes que pediram anonimato, porque as transações ainda estão sendo finalizados. O comprador será o braço de drogarias do grupo industrial e de serviços Ultrapar Participações, afirmaram as fontes, sem darem detalhes sobre o prazo para o anúncio da operação.
A Brasil Pharma
A Brasil Pharma, que é apoiada pelo grupo BTG Pactual, não comentou o assunto, assim como a Ultrapar e a Profarma.
Criada como um veículo para consolidar as compras das redes Mais Econômica, Rosário, Farmais, Sant'Anna e Big Ben, a Brasil Pharma enfrentou problemas de integração, disputas entre acionistas, dívida elevada e aumento da competição.
O processo de desmantelamento Brasil Pharma ganhou força em novembro passado, quando os fundos do BTG Pactual foram atingidos por grandes saques de clientes, na sequência de um escândalo envolvendo o ex-presidente do banco André Esteves, deixando a instituição sem recursos disponíveis para colocar na operadora de rede de farmácias.
O BTG Pactual
O BTG Pactual conseguiu a venda da rede deficitária Mais Econômica para um grupo de investidores locais por 12 milhões de dólares alguns meses atrás.
As ações da Brasil Pharma, que acumularam queda de 70 por cento entre 2013 e 2015, dobraram de valor neste ano em meio à especulação sobre a venda de ativos.
Reuters)