SAÚDE

Bronzeamento artificial: Cachoeiro alerta sobre riscos à pele

Secretaria de Saúde de Cachoeiro alerta para os riscos associados ao bronzeamento artificial

Em 10/02/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim

As câmaras de bronzeamento artificial funcionam por meio da emissão de raios ultravioleta (UVA), que penetram profundamente na pele, causando alterações no DNA das células.


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Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no Brasil. A decisão seguiu uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica esse tipo de exposição como um fator de alto risco para o desenvolvimento do câncer de pele.

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro alerta para os riscos associados ao bronzeamento artificial, que muitas pessoas ainda buscam como forma de manter a pele bronzeada durante o ano.

As câmaras de bronzeamento artificial funcionam por meio da emissão de raios ultravioleta (UVA), que penetram profundamente na pele, causando alterações no DNA das células. Esse processo pode levar ao fotoenvelhecimento precoce e aumentar significativamente as chances de câncer de pele, incluindo o carcinoma basocelular, o carcinoma epidermoide e o melanoma – este último considerado o mais agressivo.

Estudos indicam que apenas uma sessão de bronzeamento artificial ao longo da vida eleva em 20% o risco de desenvolver melanoma. Quando essa exposição ocorre antes dos 35 anos, o aumento do risco chega a 59%.

Ameaça

A dermatologista Sayonara Machado de Jesus reforça que a prática representa uma séria ameaça à saúde da pele.

“O bronzeamento artificial expõe a pele a uma carga intensa de radiação ultravioleta, sem a proteção natural oferecida pela luz solar. Isso gera danos cumulativos ao DNA das células, aumentando consideravelmente os riscos de câncer. A melhor forma de se bronzear de maneira segura é através da exposição solar controlada, preferencialmente antes das 10h e depois das 16h, sempre com o uso de protetor solar adequado”, alerta a especialista.

Além da proibição no Brasil, diversos países ao redor do mundo também adotaram medidas restritivas contra o bronzeamento artificial. A recomendação dos dermatologistas é priorizar a saúde da pele, evitando a exposição excessiva aos raios UV e adotando hábitos de fotoproteção diários.

“É de suma importância que a população tenha pleno conhecimento de todos os riscos antes de se expor aos perigos provenientes dessa exposição que vem sendo disseminada de forma equivocada por alguns centros de bronzeamento, que por ganhos financeiros não expõem a realidade dos fatos a seus clientes, levando assim o risco a todos que se submetem a esse procedimento”, explicou Renata.

Detalhes sobre as diretrizes da Anvisa e a regulamentação de serviços de bronzeamento também estão disponíveis no site oficial da agência, bem como suas resoluções e documentos oficiais. (Secom/PMCI)

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