ECONOMIA NACIONAL
Cade abre investigação sobre suposto cartel no mercado de resinas.
Processo administrativo foi instaurado nesta sexta, segundo o órgão.
Em 13/05/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica informou que sua Superintendência-geral abriu, nesta sexta-feira (13), processo administrativo para investigar suposta prática de cartel no mercado de produção e distribuição de resinas.
O parecer sobre o caso mostra evidências, segundo o Cade, "de que os acusados tenham se organizado com o objetivo de limitar a concorrência por meio da fixação de preços de resinas e troca de informações concorrencialmente sensíveis."
Além disso, será investigada a imposição de dificuldades ao funcionamento de empresas que não se alinhavam às diretrizes do suposto cartel.
São investigadas, além de 54 pessoas físicas, as empresas: Akzo Nobel Ltda., Águia Química Ltda., Ashland Polímeros do Brasil S/A., Brampac S/A, CCP Composites e Resinas do Brasil Ltda., Elekeiroz S/A., Novapol Plásticos Ltda., Royal Química Ltda., SI Group Crios Resinas S/A, Reichhold, Inc., Reichhold Industries, Inc., Reichhold do Brasil Ltda. e TCA Consultores (Cempre Conhecimento e Educação Empresarial & Editora Ltda.).
O suposto cartel envolve os mercados de resinas para revestimentos, usadas na fabricação de produtos como tintas para fins arquitetônicos, e de resinas para compósitos, utilizadas na produção de caixas d’água, piscinas e laminados para as indústrias náutica e automobilística.
Se houver condenação, as empresas podem pagar multas que variam de 0,1% a 20% de seus faturamentos e as pessoas físicas, de 1% a 20% do valor aplicado à pessoa jurídica.
Primeiro, os representados serão notificados para apresentar defesa. Depois, a Superintendência-geral opinará pela condenação ou arquivamento do caso. O julgamento final cabe ao Tribunal do Cade.
Fonte:g1/Brasilia