ESPORTE NACIONAL
Calleri recebeu o "aval" de Tevez antes de acertar com o São Paulo
Ídolo do Boca Juniors e do Corinthians, compatriota do novo atacante do Tricolor.
Em 01/02/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Jonathan Calleri conversou com Carlos Tevez, companheiro e ídolo do Boca Juniors, antes de fechar com o São Paulo. O jogador ouviu do atacante ex-Corinthians recomendação positiva para acertar com o Tricolor por empréstimo de seis meses, período que poderá ser prorrogado caso o time conquiste a Taça Libertadores e uma vaga no Mundial de Clubes. O reforço, inclusive, está à disposição para a partida com o Cesar Vallejo, do Peru, nesta quarta-feira, pela primeira fase da competição continental.
– Ele é muito reconhecido aqui e me ajudou no Boca a conquistar o sonho de ser campeão. Falei com ele sobre vir para o São Paulo e ele me recomendou vir para cá. Não são seis meses (de empréstimo), agora são apenas cinco. Mas se ganharmos a Libertadores, obviamente ficaria – disse Calleri.
O jogador se apresentou com a camisa 12, mas sua preferência era pelo número 27. Por conta de um impedimento da Conmebol na Libertadores para a primeira fase, na qual só podem ser inscritos atletas com camisas de 1 a 25, Calleri escolheu a 12 em homenagem à principal torcida organizada do Boca Juniors.
– Meu número é o 27. Me disseram que na primeira fase é só até o 25 na Libertadores. Hoje vou usar a 12 em reconhecimento ao clube que me deu a chance de vir para cá. Uso a 12 em agradecimento ao Boca – afirmou.
Mostrando personalidade, Calleri disse que não terá problemas para se adaptar ao São Paulo, algo que atrapalhou Centurión no primeiro ano de clube. O atacante, inclusive, disse acreditar em um melhor rendimento do compatriota sob o comando de Edgardo Bauza, também argentino.
– Vinha fazendo pré-temporada. Cheguei há pouco, mas estava treinando. Depois de quase uma semana, me sinto ótimo para começar a jogar. Me falta ritmo, mas com o tempo vou conseguir – disse o argentino.
Veja como foi a entrevista do atacante argentino:
SAÍDA DO BOCA
– Quando você chega a um clube como o Boca, você gosta do tempo que passa lá. Conquistei objetivos coletivos lá. Hoje sou jogador do São Paulo, que foi me buscar. É uma alegria vir a um clube tão grande como o São Paulo. Venho com o objetivo claro de classificar e chegar o mais longe possível. Meu objetivo é jogar a Taça Libertadores pelo São Paulo.
CONTRATO CURTO
– Não é uma pressão. Meu objetivo principal é ganhar a Libertadores. Tem um bom grupo, com bons jogadores. Se ganhar, fico (para o Mundial). Se o clube ganhar a Copa, eu ficaria, obviamente. Gostaria de me adaptar nesses primeiros meses e ajudar no que possa para o time funcionar. Se ficar, ficarei contente.
POSICIONAMENTO
– Minha posição natural é de número 9. Mas também joguei com mais dois atacantes. Dos que temos, acho que tenho características de jogar por fora. Não tenho problema em jogar onde me colocar. Tem de jogar. Quem decide é o técnico. Estou à disposição para o que o técnico queira.
OBJETIVOS
– O técnico é argentino, e isso ajudou, mas vim pelo que é o São Paulo, para classificar na Libertadores e chegar longe. Com o time que tem é possível chegar até as finais com o São Paulo. Minha decisão é porque queria jogar e gostei do clube. Sei que no Brasil o futebol é muito visto, tomara que eu possa render na equipe para jogar as Olimpíadas (pela Argentina).
ADAPTAÇÃO E CENTURIÓN
– Sim. A adaptação não parece ser um problema. Entendo meus companheiros, conversei com Centurión. Eu o vi muito no Racing, foi importante no título argentino. Com Bauza, acho que vai render muito mais do que antes.
ATRATIVOS
– Decidi por várias coisas, pela cidade, porque o clube cumpre as minhas expectativas. O São Paulo é um clube que já ganhou competições internacionais, já venceu a Libertadores, tem técnico argentino... os jogadores que tinha também: Mena, Centurión, Ganso, enfim, grandes jogadores.
Fonte:GE