POLÍTICA INTERNACIONAL

Casagrande defende incentivo de Estados para a bioeconomia

O Governador do Estado participou do painel "Floresta, bioeconomia e desenvolvimento.

Em 03/12/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Giovani Pagotto/Secom/Governo-ES

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, citou a importância dos entes subnacionais no avanço da bioeconomia, durante o painel que debateu a importância do desenvolvimento e a bioeconomia e a forma de gerar renda através dos biomas brasileiros. 


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O Governador do Estado, Renato Casagrande, participou do painel "Floresta, bioeconomia e desenvolvimento: o que une e o que diferencia os biomas brasileiros", no sábado (2), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 

O painel debateu a importância do desenvolvimento e a bioeconomia e a forma de gerar renda através dos biomas brasileiros. Casagrande citou a importância dos entes subnacionais no avanço da bioeconomia.

"Avançar na bioeconomia faz parte das ações do Governo Federal, mas fazer parte das ações dos governos estaduais tambem é fundamental. É muito bonito a gente falar em bioeconomia, mas quando você vai lá, as pessoas que moram na floresta ou perto da floresta e não consegue renda com a atividade constituída da floresta, isso causa uma frustração em quem está vivendo ou quem poderia viver do serviço da floresta. É por isso que nós do Espírito Santo estamos lançando um edital para que a gente possa apoiar as comunidades originárias, quilombolas e indígenas do estado do Espírito Santo, para que elas consigam ter renda da floresta", contou.

Casagrande também defendeu que os olhos precisam estar voltados a todos os biomas, principalmente a Mata Atlântica, que tem uma diversidade muito grande.

"O mundo se volta para a Amazônia, pela dimensão da Amazônia, mas os outro biomas têm uma importância no debate. A destruição da Mata Atlântica que nós vivemos, o Cerrado e o Pantanal com intensas promessas de destruição, a Caatinga, o Pampa, então nós temos uma uma semelhança entre todos eles porque cada um tem sua importância ambiental muito grande, mas alguns tem um nível de diversidade, de espécie muito maior do que outros. A Mata Atlântica tem um nível de diversidade, de espécie da flora e da fauna muito grande", apontou.

Participaram do painel Lívia Pagotto da Uma Concertação pela Amazônia; Braulina Baniwa, da Anmiga; Gustavo Fugieiroa, Instituto SOS Pantanal; Luis Fernando Guedes Pinto, Instituto SOS Mata atlântica e Maria de Lourdes, Rede Cerrado. (As informações são do governo do ES)

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