SAÚDE

Caso suspeito de Ebola é descartado após segundo exame negativo.

Todas as medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito serão mantidas.

Em 16/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O segundo exame para diagnóstico do paciente suspeito de infecção pelo vírus Ebola também apresentou resultado negativo, informa o Ministério da Saúde. Com isso, o caso está descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), segundo previsto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

Após o resultado do exame, realizado pelo Laboratório de vírus respiratório e sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz),  o paciente foi liberado do isolamento. O Ministério da Saúde já comunicou a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais sobre o resultado do exame e as 95 pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas já foram liberadas do monitoramento.

A suspeita de ebola envolveu um homem que chegou a Belo Horizonte em 6 de novembro, oriundo da Guiné, na África. No dia 8, ele começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça e no dia 10 foi diagnosticado com suspeita de infecção por ebola. Ele começou a receber atendimento no Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte e depois transferido pela Força Aérea para o Rio de Janeiro, onde recebeu atendimento na Fiocruz.

Cuidados

O Ministério da Saúde ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional.

Todas as medidas de vigilância para a identificação de um possível caso suspeito serão mantidas. Qualquer pessoa que chegar da Guiné (África), único país com transmissão ativa do vírus Ebola atualmente, e apresentar febre até 21 dias após a chegada ao Brasil, será considerada caso suspeito e ser isolada imediatamente para aplicação do protocolo internacional.

O Ebola é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de aproximadamente 50%. O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos: um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em uma área remota do Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os hospedeiros prováveis do vírus Ebola.

A pessoa infectada só transmite o vírus quando apresenta os sintomas. O Ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes.

Fonte: Agência Saúde