CIDADE
Cerca de 60 motoristas são multados por dia em Colatina, ES.
Entre as principais infrações está falar ao celular enquanto se dirige.
Em 24/06/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Já viu alguém dirigir falando ao celular? Ou, até mesmo, sem usar o cinto de segurança? Essa cena é rotineira no município de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Por dia, são multados, em média, 60 motoristas.
De acordo com os próprios condutores, o principal motivo para não usar o cinto é o esquecimento. Enquanto que, para o celular, é a rapidez do atendimento a chamada, que, na visão de muitos, não traz prejuízos a quem está ao volante. A multa para quem dirige ao celular é de R$ 80,00 e ainda são anotados quatro pontos na carteira.
Quem é consciente sabe que, ao celular, em poucos segundos, é possível causar um acidente e por isso toma outras decisões a respeito de uma ligação. “Atrapalha a gente dirigir, porque tira toda a nossa atenção no foca da estrada. Aí quando eu encontro um ponto seguro eu encosto e retorno a ligação”, disse um motorista.
Além dessas imprudências, encontram-se entre as mais cometidas no município o estacionamento em locais impróprios.
Multas
Parte do dinheiro das multas paga por um motorista infrator vai para um fundo municipal, que tem objetivo fazer melhorias na estradas e também ações educacionais em escolas de Colatina.
Com essas ações as crianças aprendem que é importante atravessar na faixa, assim como que não se pode falar ao celular enquanto se dirige e nem mesmo deixar de usar o cinto.
Além disso, aprendem a associar as cores com aquilo que se pode ou não. Quando o sinal está vermelho pode-se atravessar na faixa de pedestres, enquanto que quando ele está verde somente os carros têm o direito de seguir na pista.
O prefeito da cidade acredita que dessa forma, os menores poder ensinar ao mais velhos aquilo que está certo ou não no trânsito. “Os filhos acabam influenciando os pais no trânsito, por exemplo, para respeitar o sinal e a faixa de pedestres”, disse Leonardo Deptuscki.
A aluna, Vitória Cabral de apenas 5 anos, sabe o onde se pode atravessar. “Na faixa”e não passar fora disse a pequena.
Fonte: G1-ES