O Conselho de Estado (Executivo) da China fixou nesta quinta-feira o ano de 2017 como data-limite para eliminar os controles de preços em "basicamente todos os produtos e serviços em setores competitivos", mais um passo na reforma da segunda maior economia do mundo.
Nesse ano só haverá preços fixados pelo governo em determinados serviços considerados essenciais e alguns monopólios estatais em recursos naturais, como eletricidade e água corrente, segundo a linha de atuação publicada hoje pelo Executivo.
A guia, que estabelece todo um calendário no programa de liberalização de preços na China, acrescenta que até 2020 o país deve "contar com um completo mecanismo de preços no qual o mercado tenha um papel decisivo, haja regulações dos importes racionais e transparentes e se aplique de forma consciente a lei antimonopólio".
Esta liberalização será aplicada, por exemplo, nos combustíveis, até agora com preços prefixados por Pequim, que temeu durante muitos anos que rápidas altas da gasolina ou do gás natural causassem instabilidade social.
Nos últimos anos o sistema de preços da China, antes fortemente controlado pelo regime comunista, já começou a ser liberalizado ao mercado em alguns setores, como o farmacêutico, o de telecomunicações e o de transportes.
No mês passado, o Conselho de Estado já aprovou reduzir o número de produtos ou serviços com preços fixados pelo governo dos atuais 100 para 20.
EFE