POLÍTICA INTERNACIONAL
China parabeniza Biden e Harris por vitória nos EUA
Apenas dois estados ainda não têm vencedor definido: Carolina do Norte e Geórgia.
Em 13/11/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
“A China respeita a escolha do povo americano. Expressamos nossas congratulações a Biden e à vice Kamala Harris”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
Após quase uma semana da vitória de Joe Biden, a China parabenizou o presidente eleito dos Estados Unidos e a vice em sua chapa, Kamala Harris, pelo resultado do pleito de 3 de novembro.
O gigante asiático era um dos poucos países que ainda não haviam felicitado o democrata, lista que inclui Brasil e Rússia.
“A China respeita a escolha do povo americano. Expressamos nossas congratulações a Biden e à vice Kamala Harris”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
As projeções da imprensa americana confirmaram a vitória de Biden no colégio eleitoral no último sábado (7), quando ele assegurou o triunfo na Pensilvânia, um dos principais campos de batalha na campanha.
Em 9 de novembro, o mesmo Wang havia dito que o resultado das eleições seria determinado “em conformidade com as leis e os procedimentos americanos”. Até o momento, Biden contabiliza 290 dos 538 votos no colégio eleitoral, enquanto o republicano Donald Trump tem 217.
Apenas dois estados ainda não têm vencedor definido: Carolina do Norte (15 delegados), que deve ir para Trump, e Geórgia (16 delegados), onde Biden está perto de romper um domínio republicano de mais de duas décadas.
Em relação às eleições de 2016, o democrata conseguiu conquistar até o momento quatro estados onde Hillary Clinton havia perdido: Arizona (11 votos no colégio eleitoral), Michigan (16), Pensilvânia (20) e Wisconsin (10).
Pelo menos dois estados, no entanto, devem ter recontagem de votos devido à pequena margem que separa os dois candidatos: Geórgia e Wisconsin. Entre as maiores economias do planeta, apenas Brasil e Rússia ainda não reconheceram a vitória de Biden. (ANSA).